Estamos celebrando com toda a Igreja a
Solenidade de Pentecostes,
assim como os apóstolos que aguardavam o cumprimento da promessa,
reunidos no Cenáculo, estamos ansiosos para que este mesmo Pentecostes
aconteça em nossas vidas. Olhar para a esta Solenidade é olhar para a
obediência. Jerusalém estava cheia com peregrinos de todas as nações:
[“Como é que nós os escutamos na nossa própria língua? Nós, que somos
partos, medos e elamitas, habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da
Capadócia, do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília, do Egito e da
parte da Líbia próxima de Cirene, também romanos que aqui residem.”] At
2, 8-10
Hoje, também celebramos o encerramento do Tempo Pascal,
foram dias que nós experimentamos o ressuscitado, onde vimos a vitória
da alegria sobre a tristeza. Celebremos o dom da ousadia, a intrepidez, a
paresia, e faz com celebremos a força e o poder transformador de Jesus
sobre a humanidade. Fazemos memória:
“Todo o monte Sinai fumegava,
pois o Senhor havia descido sobre ele em meio ao fogo. A fumaça subia
como de uma fornalha, e todo o monte tremia violentamente.” Ex 19,18
Celebramos a festa da aliança do Deus que faz com o seu povo o um pacto
de pertença a Ele, é um pacto de santidade. Somos hoje, convidados a
fazer um novo pacto com Deus, o pacto do Pentecostes. Sejamos portanto,
capazes de honrar este pacto. Deus quer que sejamos santos, é por isso
que Ele quer derramar sobre nós o teu Espírito Santo.
Façamos
hoje com o Senhor o compromisso de santidade, experimentaremos a efusão
do Espírito para vivermos o projeto de santidade que Deus quer fazer
conosco. O Pentecostes não é só carismas, mas é força e instrumento da
graça de Deus, para fazer de nós homens e mulheres santos, selados pela
pertença do Senhor, somos sua herança.
Existia medo no Sinai, mas em Pentecostes não existe medo e sim coragem, a ousadia.