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“Nossa história melhorou a vida de muitos gays nesse país", diz Daniela Mercur

Ao lado da esposa Malu Verçosa, cantora lança biografia sobre o casal 
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A cantora Daniela Mercury e a jornalista Malu Verçosa passaram pela Rede Bahia para falar sobre a biografia do casal, 'Daniela e Malu – Uma História de Amor', a ser lançada às 19h de hoje, na Livraria Cultura do Salvador Shopping.

Malu afirma que a ideia de escrever um livro surgiu  logo que trouxeram o relacionamento a público, por meio das redes sociais. “Quando voltamos para o Brasil, a editora LeYa nos fez a proposta. Começamos a escrever efetivamente quando pedi demissão da TV. Levamos quatro meses mais ou menos”, conta.

O objetivo principal do trabalho foi contar uma história de amor envolvendo duas pessoas. No entanto, Daniela conta que os seus objetivos foram um pouco além disso: “Cabia a mim escrever um pouco sobre a minha história de militância social. A questão da mulher sempre foi algo muito presente em minha vida, porque fiz várias militâncias pela afirmação feminina. Eu poderia escrever um livro inteiro sobre Direitos Humanos, porque tenho uma bagagem muito grande”. Embora acreditem que detalhar suas vidas íntimas na obra traga ainda mais exposição, ambas dizem que a função social do livro seja mais relevante. Para Daniela, o fato de terem trazido o relacionamento a público vem contribuindo para a luta contra a homofobia. “Percebemos que o nosso Instagram fez com que a vida ficasse melhor para todos nesse país. Muitas pessoas estão sendo respeitadas, trouxeram esse assunto para dentro de casa, os pais falaram com os filhos”, defende. 

No meio da entrevista, a cantora, que trocou olhares carinhosos com a esposa desabafou: “No Irã, por exemplo, o 'homossexualismo' é punido com morte. Aqui, a gente não tem a Lei de Talião, mas a sociedade faz isso às escuras. Enquanto estamos aqui nos falando, tem um homossexual sendo agredido”.

Em relação aos seus projetos musicais, Daniela adiantou que está gravando uma música em parceria com o Olodum e o Ilê Aiyê. Ainda sem título definido, a canção será apresentada no Pôr-do-Som, seu tradicional show que celebra o Dia Mundial da Paz (1º de janeiro). O evento terá os dois blocos-afro como convidados especiais. “Olodum e Ilê são a minha base musical. Foram eles que me deram uma identidade”, declara a artista.
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