O Moinho de Trigo do Porto Internacional do Malhado, em Ilhéus, deverá entrar em operação em julho do próximo ano, segundo anúncio feito pelo diretor-geral do Grupo Maratá, Frank Vieira. O investimento da empresa de alimentos será de R$ 129 milhões, próximo do valor anunciado no primeiro semestre deste ano (reveja aqui). Nesta terça (9), o executivo da Maratá se reuniu com o secretário de Desenvolvimnto Econômico da Bahia, Angelo Almeida, em Salvador.
O moinho terá capacidade instalada para processar 144 mil toneladas de trigo por ano. O empreendimento será especializado na moagem de trigo e produção de derivados, com previsão de gerar 80 empregos diretos e 100 indiretos.
De acordo com Frank Vieira, além do mercado agro, a intenção do Grupo Maratá é atender também as fábricas de rações. O moinho está desativado há cerca de 18 anos. A Bahia, reforça, é o maior consumidor do Nordeste.
– A produção desse moinho vai ser toda dedicada ao consumo baiano, que tem um consumo muito alto de farinha de trigo. Existe um déficit na Bahia desta produção e esse foi o principal motivo de nos instalarmos no estado. Além disso, o trigo gera um subproduto, que é a ração animal e a gente enxergou que a região Sul é estratégica, por isso, escolhemos nos instalar em Ilhéus – disse Frank Vieira.

O diretor-geral do Grupo Maratá afirma ainda que existe um estudo para a instalação de uma segunda fase, já que a Bahia é logisticamente muito bem localizada para atender outras regiões.
O secretário Angelo Almeida destacou o porte da Maratá e a sua presença no mercado nacional. “O Grupo Maratá é uma das maiores empresas brasileiras do setor alimentício, com forte presença nacional, e será um elo fundamental para a cadeia agroindustrial de alimentos. A implantação do moinho auxilia na verticalização produtiva e fortalece a cadeia do trigo. A instalação em área contígua ao Porto do Malhado trará vantagens logísticas ao empreendimento.”, afirma Angelo Almeida.
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