Isso acontece com mais gente do que você imagina — e tem explicação científica.
Especialistas em endocrinologia afirmam que essa sensação não está ligada apenas ao estômago, e sim ao funcionamento dos hormônios que controlam a fome e a saciedade. Quando esse sistema entra em desequilíbrio, o cérebro interpreta de forma errada os sinais do corpo, fazendo você acreditar que ainda precisa de comida — mesmo com energia suficiente armazenada.
🧠 Os “culpados” podem ser os hormônios
Dois hormônios principais comandam essa história:
Grelina – conhecida como hormônio da fome, é produzida no estômago e estimula o apetite quando ele está vazio.
Leptina – liberada pelas células de gordura, avisa ao cérebro quando já comemos o suficiente.
“Enquanto a grelina estimula a fome, a leptina ajuda a diminuí-la”, explica o endocrinologista Ricardo Paiva, da Santa Casa de Bragança Paulista.
Quando o equilíbrio entre ambos é rompido — seja por ansiedade, estresse, má alimentação ou até alterações metabólicas — o corpo envia sinais confusos e você sente fome mesmo após comer.
A endocrinologista Taciana Mara Rezende, do Hospital Municipal Universitário de Taubaté (HMUT), reforça que outros hormônios também interferem no apetite, como:
✅ GLP-1
✅ Peptídeo YY
✅ Insulina
✅ Além do controle do hipotálamo, no cérebro.
🔥 O que pode causar esse desequilíbrio?
Dieta com muitos ultraprocessados 🍪🍔
Falta de sono 😴
Ansiedade e estresse 😰
Comer rápido demais ⏩
Baixa ingestão de proteínas
Falta de fibras e água na dieta 💧
✅ Como evitar a fome constante?
Aposte em refeições com proteínas + fibras + gorduras boas
Durma bem e tente manter horários regulares
Evite “beliscar” toda hora
Priorize alimentos naturais e corte açúcar em excesso
Procure um endócrino ou nutricionista se o problema persistir
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