
FESTAS DE IEMANJÁ EM ILHÉUS: VÁRIAS OFERENDAS, DIVERSOS TERREIROS, UMA SÓ ENTIDADE
- ByJeremias Santos
- 02/04/2025
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Eis que voltei para tratarmos desta vez, sobre um importante assunto: História de pescador! Mas calma. Diferente do folclore que gira em torno daqueles que ganham o “pão de cada dia” nas águas, vamos tratar aqui da mais absoluta verdade: do sagrado dois de fevereiro que assim como na Bahia e em outras regiões do país, é marcado pela reverência à rainha do mar, Iemanjá. A celebração, típica dos povos tradicionais de terreiro, começou no passado com um pedido dos pescadores por fartura. Aliás houve fartura de festas em Ilhéus, em homenagem à Senhora das Águas.
Entre devoção e oferendas, a anos temos terreiros divididos em torno de uma única entidade! Como eu disse, a homenageada é a mesma, mas a festa, quer dizer as festas, teve para todos os gostos.
Quem é da zona sul, em sua maioria, ficou no sul, quem é do norte da mesma forma, mas quem é da região central, talvez não tenha ficado por lá em grande número. E olha que temos um Cristo de braços bem abertos para saudar quem chegasse!
Diante de tanta diversidade, como unir o sagrado com o fomento à cultura e o calendário turístico?
Bom, verdade tem que ser dita! Como a muito não se via, a prefeitura tratou com capricho as celebrações ocorridas nas praias da Maramata e da Avenida Litorânea Norte. Nas primeiras horas da manhã de segunda feira, não se tinha uma latinha sequer pelo chão. Mas porquê faltou tanto na Praia do Cristo? Houve disponibilidade das secretarias de Turismo e Cultura? Os organizadores apresentaram um projeto para captação de recursos?
Deixa tudo como está, ou faz só um movimento para a Iemanjá se encantar?
Para Nal Araújo, vereador eleito pelo União Brasil, “as manifestações populares sejam religiosas ou culturais, serão pautas defendidas com muita atenção na câmara municipal, reforçando que o prefeito Valderico Júnior, é aberto ao diálogo para aprimorar essa e outras questões que movimentam não somente a fé, mas a geração de emprego e renda para quem vive aqui.”
Em Salvador o Rio é Vermelho, mas as praias daquela região, viram um único mar branco de devoção.
Moral da história: Nas águas de ilhéus, balaios repletos de presentes para a sua rainha. Em terra, um verdadeiro “balaio de gato”, a ser discutido e solucionado para o ano que vem.
Quanto aos terreiros, a união fortalece!
Comigo é assim. Penso, organizo, logo escrevo.
Por Jeremias Santos
DRT-BA 6480
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