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O goleiro Bruno foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio. A sentença saiu às 2h. O júri o culpou por homicídio, ocultação, sequestro e cárcere privado. Ele teve a pena reduzida porque confessou a participação na morte da ex-amante.
Bruno foi condenado a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver. A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
A juíza considerou o crime como uma trama diabólica, com detalhes sórdidos. “A investida do réu contra a vítima não foi a primeira vez, mas certamente foi a última. Ele demonstrou ser uma pessoa fria, violenta e dissimulada. Sua personalidade é desvirtuada e foge dos padrões mínimos de normalidade”, disse a juíza.
Bruno pode sair da prisão bem antes. Pela lei, o goleiro é obrigado a cumprir 2/5 da pena em regime fechado. Como já ficou quase três anos preso, teve bom comportamento e trabalho na penitenciária, daqui a três anos já deve passar para o semiaberto, ou seja, terá o direito de trabalhar fora da cadeia e apenas dormir na prisão.
A acusação vai recorrer porque quer o aumento da punição. “A promotoria de Justiça esperava um somatório de penas que tangenciasse 28 a 30 anos”, disse Henry Wagner, promotor.
Segundo os advogados, Bruno ficou decepcionado com a sentença, mas não chorou. Do fórum foi levado para a penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, onde ele já estava preso desde 2010. Como o homicídio qualificado é considerado crime hediondo, Bruno não poderá recorrer em liberdade.
A ex-mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues, foi absolvida das acusações de sequestro e cárcere privado de Bruninho. Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de ter matado Eliza Samudio, vai ser julgado em abril. Outros dois policiais civis estão sendo investigados.

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