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Rádios da região podem ser investigadas sobre inserções do PT

 Algumas rádios do noroeste paulista poderão ser investigadas após possível denúncia de favorecimento nas inserções ao candidato do PT ao governo federal. O fato levantou suspeitas depois de várias denúncias promovidas por integrantes da campanha do atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição.



A investigação deve acontecer com base na grade de inserções distribuída pela Justiça Eleitoral em todo o período de campanha. Os denunciantes querem saber se a grade veio já com erro ou foi alterada em algumas emissoras da região.

Cada rádio é obrigada por lei a manter gravação (censura) de toda a programação por um período determinado e essas gravações podem ser analisadas.

Os denunciantes alegam que o PT foi favorecido com maior número de inserções na grade, ultrapassando o tempo determinado na divisão com base na cota de cada partido político.

FATO NO CENÁRIO NACIONAL
A campanha de Jair Bolsonaro (PL) apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta terça-feira (25) um relatório que apontou um suposto desequilíbrio nas inserções de campanha eleitoral em rádios que teria favorecido o seu adversário, o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na noite desta quarta-feira (26), Moraes rejeitou o pedido da campanha de Bolsonaro para abrir uma investigação sobre irregularidades nas inserções de rádios. Poucos depois, Bolsonaro fez um pronunciamento à imprensa para dizer que a assessoria jurídica da campanha irá recorrer da decisão.

A denúncia diz que há um suposto desequilíbrio na forma como diversas rádios estão veiculando as inserções determinadas pela Justiça Eleitoral, com suspeita de favorecimento para a campanha de Lula. Segundo a coligação do atual presidente, a sua campanha teve cerca de 154 mil aparições de 30 segundos a menos do que Lula em rádios de todo o Brasil.

A campanha de Bolsonaro diz que há “possível abuso dos meios de comunicação em rádio” em favor de Lula e pediu a suspensão das propagandas do petista “até que se atinja o número de inserções usurpadas”.

O estado com maior desequilíbrio foi a Bahia, em que Bolsonaro teve 26% a menos de tempo de inserções que Lula.
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