CARTA AOS ILHEENSES
Ilheenses,
“AS COISAS NÃO MUDAM POR SI SÓ, ALGUÉM PRECISA MUDÁ-LAS”
Todos sabíamos da situação da Prefeitura de Ilhéus, mas a realidade que encontramos superou as piores projeções que pudéssemos fazer.
Estamos diante de um quadro de total desorganização das contas públicas.
Dois caminhos se apresentam:
1- Deixar tudo como está e repetir o modelo que sucateou os serviços públicos a níveis intoleráveis, que levou a rejeição das contas de Ilhéus, pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), nos últimos cinco anos, ou
2- Promover avanços e adotar medidas inadiáveis que garantam:
a) Pagamento sem atrasos dos salários dos servidores;
b) Serviços públicos de qualidade, priorizando investimentos em saúde e educação;
c) Preparar o município para receber as obras estruturantes que estão chegando, (PORTO SUL, PONTE ILHÉUS-PONTAL, NOVO HOSPITAL REGIONAL, ZPE, SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA DO PONTAL, DENTRE OUTRAS.) com geração de emprego e renda pro nosso povo.
Escolhemos o caminho do desenvolvimento, temos consciência das nossas dificuldades e da necessária firmeza para enfrentar resistências conhecidas e grupos acostumados nos últimos anos a impor suas reivindicações a qualquer custo, mesmo que as finanças públicas estivessem, como estão, destroçadas.
O desafio é enorme, mas possível. Convidamos a sociedade civil, a Câmara de Vereadores, o Ministério Público, as Igrejas e propusemos o “PACTO POR ILHÉUS”. Abrimos as contas da Prefeitura, fortalecemos a transparência na administração e atendemos a tudo que nos foi solicitado, respeitando os preceitos legais.
Infelizmente, mesmo estando em pleno processo de negociação e de construção do entendimento, os sindicatos conduziram os servidores a uma greve, apresentando uma pauta que, se atendida, fará com que a folha salarial consuma mais de 70% da arrecadação municipal, ferindo à Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos com pessoal em, no máximo, a 54% das receitas correntes líquidas, e inviabilizando a prestação de serviços públicos essenciais à população.
Estamos aguardando a resposta do TCM à consulta que fizemos para esclarecer possíveis dúvidas sobre os números que o Governo apresentou à sociedade organizada. Continuamos com as mãos estendidas ao diálogo com todos e reafirmamos o compromisso com a reorganização da nossa cidade.
Com paciência, trabalho e clareza de objetivos, Ilhéus sairá mais forte.
Jabes Ribeiro
Prefeito de Ilhéus
Ilheenses,
“AS COISAS NÃO MUDAM POR SI SÓ, ALGUÉM PRECISA MUDÁ-LAS”
Todos sabíamos da situação da Prefeitura de Ilhéus, mas a realidade que encontramos superou as piores projeções que pudéssemos fazer.
Estamos diante de um quadro de total desorganização das contas públicas.
Dois caminhos se apresentam:
1- Deixar tudo como está e repetir o modelo que sucateou os serviços públicos a níveis intoleráveis, que levou a rejeição das contas de Ilhéus, pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), nos últimos cinco anos, ou
2- Promover avanços e adotar medidas inadiáveis que garantam:
a) Pagamento sem atrasos dos salários dos servidores;
b) Serviços públicos de qualidade, priorizando investimentos em saúde e educação;
c) Preparar o município para receber as obras estruturantes que estão chegando, (PORTO SUL, PONTE ILHÉUS-PONTAL, NOVO HOSPITAL REGIONAL, ZPE, SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA DO PONTAL, DENTRE OUTRAS.) com geração de emprego e renda pro nosso povo.
Escolhemos o caminho do desenvolvimento, temos consciência das nossas dificuldades e da necessária firmeza para enfrentar resistências conhecidas e grupos acostumados nos últimos anos a impor suas reivindicações a qualquer custo, mesmo que as finanças públicas estivessem, como estão, destroçadas.
O desafio é enorme, mas possível. Convidamos a sociedade civil, a Câmara de Vereadores, o Ministério Público, as Igrejas e propusemos o “PACTO POR ILHÉUS”. Abrimos as contas da Prefeitura, fortalecemos a transparência na administração e atendemos a tudo que nos foi solicitado, respeitando os preceitos legais.
Infelizmente, mesmo estando em pleno processo de negociação e de construção do entendimento, os sindicatos conduziram os servidores a uma greve, apresentando uma pauta que, se atendida, fará com que a folha salarial consuma mais de 70% da arrecadação municipal, ferindo à Lei de Responsabilidade Fiscal, que limita os gastos com pessoal em, no máximo, a 54% das receitas correntes líquidas, e inviabilizando a prestação de serviços públicos essenciais à população.
Estamos aguardando a resposta do TCM à consulta que fizemos para esclarecer possíveis dúvidas sobre os números que o Governo apresentou à sociedade organizada. Continuamos com as mãos estendidas ao diálogo com todos e reafirmamos o compromisso com a reorganização da nossa cidade.
Com paciência, trabalho e clareza de objetivos, Ilhéus sairá mais forte.
Jabes Ribeiro
Prefeito de Ilhéus
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