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Macacos vacinados desenvolveram imunidade de longo prazo contra o vírus ebola, aumentando as esperanças de testes bem-sucedidos em humanos, afirmaram cientistas americanos. Os experimentos, conduzidos pelos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, mostraram que a imunidade pode durar, pelo menos, dez meses. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a epidemia do vírus ebola já matou mais de 2 mil pessoas somente na África Ocidental, onde vem se alastrando rapidamente desde o início do ano. Até agora, cientistas ainda não descobriram uma cura para a doença, que costuma matar 90% dos infectados. Testes da vacina em humanos começaram nesta semana, nos Estados Unidos, e se estenderão para o Reino Unido e África. Vários tratamentos experimentais estão, agora, sendo considerados para ajudar a conter a propagação do vírus ebola. Entre os tratamentos está uma vacina que vem sendo desenvolvida pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos e pelo laboratório farmacêutico GlaxoSmithKline. Na vacina, é usado um vírus de chimpanzé geneticamente modificado contendo componentes de duas espécies de ebola-Zaire, que está circulando na África Ocidental, e das espécies comuns encontradas no Sudão. A vacina viral não se replica dentro do corpo, mas se espera que o sistema imunológico reaja ao componente de ebola presente no medicamento e desenvolva imunidade ao vírus. O estudo foi publicado na revista científica Nature Medicine. Na pesquisa, quatro macacos sobreviveram ao que teria sido uma dose fatal do vírus ebola, cinco semanas depois de inoculados

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