A candidata à presidência da República pelo PSB, Marina Silva, sentou na noite desta segunda-feira (8) na bancada do Jornal da Record, principal telejornal da emissora comandada pelo bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd).
Após questionamentos de jornalistas e internautas, Marina foi levada a responder assuntos que não costumam "agradar a gregos e troianos".
Disse a âncora Adriana Araújo à Marina: é um direito do eleitor saber a opinião pessoal da candidata à presidência sobre assuntos polêmicos. E continuou: a legalização do aborto, sim ou não e por quê?
“Eu pessoalmente sou contra porque a sociedade brasileira sabe que esse é um tempo complexo que envolve questões morais, filosóficas e questões ligadas à espiritualidade. Agora, o debate deve acontecer e de forma respeitosa para com todos aqueles que têm uma opinião séria sobre o tema”, afirmou a ex-ministra.
Sobre a redução da maioridade penal, Marina lembrou das conversas sobre o assunto com o ex-governador de Pernambuco, que encabeçava a chapa e tinha a ex-senadora como candidata à vice. “Eu sou contra porque se o problema da criminalidade e da violência fosse em relação aos adolescentes, quando as pessoas ficam adultas, como dizia Eduardo Campos, não se teria mais violência. É uma questão complexa que não pode ser simplificada tratando apenas como caso de polícia. Tem que dar oportunidade para que os jovens tenham uma vida digna e possam ser educados adequadamente na fase correta e não se entreguar à criminalidade.
Já um tema considerado delicado de sua camapanha, que trata de questões ligadas às lutas LGBT, Marina, apesar de não especificar a criminalização da homofobia especificamente, defendeu a atuação da Justiça brasileira. "Não devemos aceitar qualquer forma de preconceito em relação a que quer que seja. Se for praticado como discriminação a uma pessoa pela sua orientação pessoal não deve ser tolerado pela Justiça".
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