O detento Gil Iuri Alves Nunes Maia, 34 anos, foi achado morto dentro de uma cela do Módulo 1 do Presídio Ariston Cardoso, em Ihéus, uma hora depois de ter dado entrada no local.
Gil Iuri tinha sido preso na última quarta–feira (06), em Camamu, acusado de fazer parte de uma perigosa quadrilha de assalto a veículos e turistas que agia na BA 001 Ilhéus/Itacaré/Camamu.
Segundo o Major Gustavo Rebouças, diretor do presídio, o corpo apresentava apenas algumas marcas de luxação, mas não dão para constatar, de forma aparente, de que forma ocorreu o assassinato. Também é investigado onde ele foi praticado.
O Major contou que foi o próprio detento, que já responde judicialmente por diversos crimes, entre eles, o tráfico de drogas, quem escolheu o módulo onde queria ficar detido. “Ele que pediu para ir para esse módulo, nos disse que se identificava mais. Não colocamos ninguém em local em que pode sofrer alguma ameaça de morte. Como em Itabuna e em vários locais do país, aqui tem facções criminosas. Mas ele provavelmente não sabia [se tinha algum rival]”, explicou o diretor do presídio. O corpo foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT).
A polícia e a diretoria do presídio apuram a motivação e a autoria da morte.
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