O sonho de ter o melhor emprego do mundo, muitas vezes, acaba quando nos deparamos com pessoas difíceis no ambiente onde estamos
Quem dera nosso local de trabalho fosse um ambiente formado por pessoas que aceitassem nossas opiniões, andassem sempre bem humoradas, com vontade de produzir, fossem flexíveis e ponderadas em suas atitudes, sem reclamações e dentro da mais perfeita harmonia. Quem dera…
Vez ou outra, deparamo-nos com aquele colega orgulhoso, o sabe-tudo, o interesseiro; tem também o bajulador, o que empurra serviço para o outro, o invejoso, o ciumento, o explosivo… Enfim, pessoas que julgamos ser realmente complicadas de lidar e que, diariamente, criam conflitos com os demais.
Quando um problema desse tipo é diagnosticado, o jeito mais comum de agirmos é ignorando, acreditando ser uma situação passageira, que logo terá fim. Com o passar do tempo, pouca mudança é percebida e a solução correta do fato fica de lado. Fingir que nada está acontecendo e continuar sofrendo as consequências sem nenhuma atitude só contribui para crescer aquele “monstro” dentro de nós. E vamos fazer o quê? Arrumar mais confusão? Isso é problema nosso?
O bom senso é a chave para entrar num caminho delicado e renovador. Resolver problemas não é tarefa agradável, por isso tantas pessoas se esquivam deles. Desejamos que os outros já cheguem até nós prontos, sem defeitos nem ajustes. Culpamos a todos e nunca paramos para pensar sobre nossas próprias atitudes. Temos de nos livrar de certos preconceitos e tentar entender os que estão ao nosso redor para os auxiliar. A melhora pode partir de quem está incomodado e não de quem incomoda.
O individualista não percebe que está centralizando as tarefas nele, impedindo o trabalho em equipe. O explosivo grita, responde de modo ríspido às ordens, sem compreender o quanto está causando mal aos que estão a sua volta. Mostrar-lhes que atitudes como essas não colaboram para um ambiente sadio de trabalho é de extrema necessidade. Não cabe somente ao líder tomar essa iniciativa. Se você faz parte desse grupo e se sente prejudicado, fale. Com respeito e ponderação, uma boa conversa é libertadora.
Fuja da armadilha do “toma lá, dá cá”, de ficar buscando formas de “dar o troco” a quem tira sua paciência. Concentre sua atenção em observar seus colegas, tentando buscar formas de evoluí-los. Evite responder às provocações, estimular fofocas e comentários na ausência do outro, respire fundo e só depois fale.
A oração da serenidade nos ensina:
“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
“Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar aquelas que posso e sabedoria para distinguir umas das outras”.
Blogger Comment
Facebook Comment