A maioria deles não assume a pré-candidatura, mas, nas caladas da noite vem se reunindo com aliados e sua base eleitoral para se viabilizarem. Levantamento feito pelo Jornal do Radialista, pelo menos todos os 23 pré-candidatos (até agora) têm interesse em sentar na poltrona acolchoada do Palácio Paranaguá, sede da Prefeitura de Ilhéus. A incógnita fica por conta do PP local. O atual prefeito, Jabes Ribeiro, ainda indeciso se sai ou não a reeleição ou vai apostar no seu afilhado, Cacá Colchões, o vice-prefeito. Cacá recentemente deixou o PMDB para fazer fileira no PP. Para os entendidos da política, Cacá pode ter começado a cavar a sua própria sepultura na vida pública.
Dos candidatos na vitrine, como Jorge Luiz, Carmelita Ângela, Cosme Araújo, Mário Alexandre, Roland Lavigne, José Henrique Abobreira, Dr. Rui Carvalho e o próprio Jabes Ribeiro (ou Cacá Colchões), têm experiência em disputas majoritárias – tendo todos participados como candidatos a prefeito e/ou vices.
Os demais são estreantes para o executivo, mas pensam em alçar voos mais altos. Deve-se considerar as costuras políticas do ex-presidente da CAR, Vivaldo Mendonça, sob a batuta do Deputado Adalberto Galvão que já sinalizou sua indicação; Não se pode deixar de atentar que a viabilidade da candidatura de Pedro Tavares é possível (apesar de um péssimo legislador); Não se pode desconsiderar a capacidade de articulação do presidente da OAB local, Marcos Flávio, que é filho do ex-prefeito Antônio Olímpio; Não se pode fazer vistas grossas à votação histórica de Jorge Luiz em 2012, num partido tido como pequeno, o Psol; Não se pode desprezar o trabalho de formiguinha de Paixão de Ilhéus, que na eleição anterior obteve 1.100 votos; do trabalho social que o Pastor e radialista Maurício Tuka vem realizando na cidade; da militância de Jorge Farias, Roberto Corsário e do sindicalista Augustão. Não se pode descartar a rejeição do grupo pepista neste processo. Um prato cheio para a oposição. É fato!
O PDT local, um partido consolidado na cidade, já a partir de agosto começa a realizar seus debates sobre o cenário politico local, informou o presidente Cosme Araújo, que têm o apoio da executiva estadual da Bahia. “Do ponto de vista eleitoral, entendemos que o PDT deve sinalizar, e é o que estamos propondo, no sentido se colocar como a alternativa mais viável neste momento de crise de representatividade que passa o município”, afirma Araújo.
O PT aposta na pré-candidatura da Professora Carmelita, mas, a chance de êxito vai depender de uma articulação na capital, já que as conversações e os acordos acontecem lá por cima entre líderes do próprio PT no estado (Everaldo Anunciação) e Cacá Leão (PP). Não é impossível os “companheiros” petistas ilheense apoiarem o seguimento jabista.
Relação dos prováveis pré-candidatos a prefeito de Ilhéus. Por enquanto apenas 23:

Vivaldo Mendonça, Engenheiro e ex-presidente da Cia de Desenvolvimento e Ações Regionais (CAR).
Marcos Flávio, Presidente da OAB e ex-vereador.

Jabes Ribeiro, atual prefeito e Cacá Colchões, vice-prefeito.  Situação indefinida.

Cosme Araújo, Presidente do PDT, advogado e vereador.

Jorge Luiz, ex-presidente do Psol e ex-candidato a prefeito.

Maurício Tuka, Pastor e radialista.

Jorge Farias, Atual presidente do PTC.

Luiz Henrique Uaquim, Ex-presidente da Associação dos Pequenos Agricultores.

Carmelita Ângela, Ex-postulante a prefeitura de Ilhéus e presidente do PT.

Mário Alexandre, Médico e ex-vice-prefeito.

Dimitri Andrade, empresário.
Roland Lavigne, Médico e vereador.

Pedro Tavares, Deputado estadual.

Paixão de Ilhéus, Liderança comunitária e ex-candidato a deputado estadual.

Jailson Nascimento, ex-presidente da Câmara de vereadores.

Pr. Gilmar Bomfim, Apostolo e Pastor da igreja Batista Missionária de Ilhéus.

Roberto Corsário, Presidente do Nepsi e graduando em Ciências Sociais (Uesc).


Carlos Augusto (AUGUSTÃO), Sindicalista.

Gil Gomes, Radialista.


Gilmar Bomfim, funcionário do Banco do Brasil e ex-presidente da AMBHS.

Dr. Rui Carvalho, Médico e ex-candidato a prefeito.

Faltando pouco mais de dois meses para a conclusão de filiações e desfiliações partidárias, os partidos já iniciaram a discussão interna visando à participação no pleito de 2016. Certamente muitas pré-candidaturas poderão ser ‘balões de ensaios’, com o intuito exclusivamente de venderam suas legendas lá adiante.
Elias Reis