O ex-jogador Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão devido ao estupro de uma jovem em uma boate em Barcelona, em 30 de dezembro de 2022. Descontando os 13 meses que ele já passou detido antes do julgamento, o período de encarceramento será ajustado.
O tribunal concluiu que a relação não foi consensual, respaldado por elementos de prova além do depoimento da vítima. Alves também enfrentará cinco anos de liberdade supervisionada e a obrigação de manter distância da vítima por nove anos.
Ambas as partes têm o direito de apresentar recursos, o que poderia encaminhar o caso à Sala de Apelações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha, conforme informações do UOL. A pena máxima para estupro na Espanha, sem agravantes, é de 12 anos, enquanto a acusação pedia esse período, a promotoria solicitava 9 anos, e a defesa buscava absolvição.
A estratégia de defesa incluiu o depósito de €150 mil (cerca de R$ 800 mil) na Justiça como atenuante de reparação do dano, com a colaboração de Neymar e sua família.
Outra abordagem considerou os artigos do Código Penal espanhol que isentam de responsabilidade criminal quem comete um crime sob completa embriaguez, aplicando metade da pena prevista.
O julgamento de três dias teve início em 5 de fevereiro, com o depoimento da vítima. No último dia de audiência, Daniel Alves, visivelmente emocionado, admitiu ter exagerado no consumo de álcool na noite em questão, negando novamente a acusação de abuso sexual.
Além da sentença, a imprensa espanhola especula sobre a possível resposta da Justiça a um novo pedido de liberdade condicional apresentado pela defesa do ex-jogador.
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