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Qual o sentido das festas de fim de ano?

Entenda o sentido das festas de fim de ano

No fim de ano, as festas se multiplicam. São confraternizações com colegas de trabalho, estudos, grupos de casais e de jovens, formaturas e por aí vai! Sem contar os momentos em família como a ceia de Natal e o Réveillon. Nesses momentos tão gostosos, damos boas risadas, trocamos presentes e recordamos momentos de superação. Porém, para algumas pessoas, o fim de ano pode gerar tristeza.
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Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Com o objetivo de resgatar o verdadeiro sentido da festa, apresento aqui reflexões em meu livro “Papa Francisco às Famílias – os segredos para a conquista de um lar feliz”, publicado pela Editora Canção Nova. Para nos ajudar na afinação dos instrumentos que dão ritmo à família, o Santo Padre oferece um pequeno percurso de reflexão sobre a dimensão da festa.

Festa é uma invenção de Deus

“A festa é uma invenção de Deus”, afirma o Papa. Após concluir a obra da criação, no sétimo dia Deus descansou. Com essa ação divina, aprendemos “a importância de dedicar um tempo para contemplar e desfrutar daquilo que no trabalho foi bem feito”.

Festa em meio à dor

Quantas vezes nossas mães, sentindo dores, prepararam um belo almoço para nós, não é mesmo? Ou quantos pais foram ao supermercado com o “dinheiro suado” comprar algo especial para o almoço de domingo? São sacrifícios de pais e mães que vivem e celebram a festa em meio às dificuldades. Francisco recorda que uma festa pode acontecer “em circunstâncias difíceis ou dolorosas, e se celebra talvez com ‘nó na garganta’”.
A força que encontramos nesses casos, nós a encontramos em Deus. Pais e mães são especialistas nesse assunto. “Quantas vezes, por amor aos filhos, são capazes de sugar o sofrimento para deixar que eles vivam bem a festa, saboreiem o sentido bom da vida! Há tanto amor nisso!”, recorda o Santo Padre.

Festa no ambiente de trabalho

Francisco destaca como é saudável a festa no ambiente de trabalho, sem omitir os deveres. É muito importante celebrar “um aniversário, um matrimônio, um novo nascimento, bem como uma despedida ou uma chegada… é importante”. Esses momentos de familiaridade fazem bem à engrenagem da máquina produtiva.

O verdadeiro tempo de festa

A verdadeira festa suspende o trabalho profissional, porque é sagrada. Essa parada nos recorda que fomos feitos à imagem e semelhança de Deus, portanto, não escravos do trabalho. Assim como o Senhor, nunca devemos ser escravos do trabalho, mas “senhores”. Inclusive, há um mandamento que diz respeito a todos, ninguém é excluído: “Guardar domingos e festas”.
O tempo é sagrado, porque habitado por Deus; de maneira especial, a Missa aos domingos, que é marcada pela graça de Jesus, por Sua presença, por Seu amor e sacrifício, o Seu fazer-se comunidade e estar conosco. “Trabalho, família, alegrias e cansaços de cada dia, também o sofrimento e a morte; tudo é transfigurado pela graça de Cristo”, que confere a cada realidade sentido pleno.
Se comparássemos o ritmo familiar com uma orquestra, perceberíamos que a harmonia do lar é tão importante com a afinação dos instrumentos. Assim como nos espetáculos em que músicos executam lindas obras, as famílias devem estar atentas para seguir a partitura divina
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