A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira, 11, o preparador físico Nuno Cobra. A suspeita é de assédio sexual. A ordem de prisão é da juíza Raecler Baldresca, da 3.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, e foi tomada em uma sentença que condenou Nuno Cobra por violação sexual em 6 de setembro. Segundo o relato da vítima e de testemunhas, o preparador físico sentou-se ao lado da mulher em um voo e começou a conversar com ela, dizendo que trabalhava com o corpo e manipulação de energias. Durante a decolagem, tocou os seios e pernas da mulher “várias vezes”. A juíza condenou Nuno Cobra a três anos e nove meses de prisão em regime inicial aberto e substituiu a pena para prestação de serviços à comunidade e à prestação pecuniária – pagamento mensal de um salário mínimo a entidade pública ou privada. O pedido de prisão de Nuno Cobra foi feito pelo Ministério Público Federal em 5 de setembro, ‘sob fundamento da garantia da ordem pública’. A Procuradoria da República, em São Paulo, relatou à juíza que ‘mesmo após ser processado e logo depois de ser interrogado em audiência’, em 14 de junho deste ano, Nuno Cobra ‘teria continuado a praticar os mesmos atos pelos quais foi acusado e condenado’. Segundo Raecler Baldresca, o comportamento do preparador físico ‘se revelou extremamente inadequado em relação ao juízo’ durante a audiência.
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