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Além disso, possuem um risco duas vezes maior de serem revistadas por policiais, que os brasileiros da mesma faixa etária que se autodeclaram brancos.

 

O dado é do Núcleo de Estados da Violência da USP, que acompanhou 800 estudantes matriculados em escolas públicas e particulares de São Paulo, entre 2016 e 2019.

 

No estudo, cerca de 47% dos participantes eram brancos, 27% pardos, 12% pretos, 5% indígenas e quase 3% eram descendentes de asiáticos.

 

Outros 6%, aproximadamente, não souberam ou não quiseram declarar a cor ou raça.

 

Em 2016, quando os estudantes tinham apenas 11 anos de idade, 21,51% dos pretos responderam que foram revistados pela polícia.

 

A mesma experiência foi relatada por 8,33% dos brancos e por 9,74% dos pardos.

 

Já em 2019, quando os participantes estavam com 14 anos, dos oito jovens que teriam sido agredidos pela polícia, sete eram pretos.

 

Para os pesquisadores da USP, o estudo mostra que a discriminação racial está presente desde cedo na vida das crianças e adolescentes.



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