
13 DE ABRIL DE 2025:DIA DE SORTE OU AZAR PARA OS ILHEENSES?
- ByJeremias Santos
- 04/07/2025
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Com a proximidade do fim do contrato de concessão do transporte público da São Miguel, os ilheenses que utilizam ônibus para seu deslocamento, têm se perguntado: apesar do serviço mal prestado, qual empresa irá ocupar o espaço no dia seguinte? Se de fato a renovação contratual não ocorrer, a Viametro teria frota suficiente para suprir em caráter emergencial a grande demanda?
Ao longo desses anos, não foram poucos os episódios negativos envolvendo a SM. Situações como demissão de cobradores, ônibus com cadeiras amarradas, acidentes, carros incendiados e tantos outros.
Mas calma, coisas boas também aconteceram. Quem não lembra dos carros com ar condicionado? Pena que não duraram muito tempo. Isso ficou no passado.
Falando do presente, morador de Búzios, o ajudante de pedreiro José Pedro, diz estar preocupado com a retirada dos veículos da São Miguel, visto que é a única que garante sua ida ao trabalho nas primeiras horas da manhã. Para a aposentada Vanilda Sales, moradora de Maria Jape, outra localidade atendida exclusivamente pela São Miguel, não dá mais para colocar sua vida em risco, diante dos episódios recorrentes de incidentes envolvendo a empresa.
Na última semana, durante uma sessão na Câmara Municipal, o vereador Mesaque Soares, anunciou que após conversa com o prefeito Valderico Júnior, foi apalavrado pelo chefe do executivo, que o contrato com a São Miguel, não será renovado. Logo em seguida, o presidente da casa, vereador César Porto, reiterou que em conversa com VJ, a pauta foi a mesma, mas até o momento, o prefeito não fez nenhuma declaração oficial.
Nos últimos dias, em pelo menos duas aparições, o presidente de uma Cooperativa de Transporte Alternativo da cidade, COONVIRSULVA, Eduardo Almeida se manifestou nas redes sociais, sinalizando que tem mantido diálogo com o prefeito Valderico, com o intuito de legalizar o serviço prestado pela categoria. Seria essa a chance de o transporte alternativo ser regulamentado?
Ruim ou não, as empresas de ônibus ainda equilibram os preços cobrados pelo transporte não legalizado, “forçando” assim, que se cobre o mesmo valor de R$ 4,80.
Eis que surge uma triste lembrança: durante a pandemia de Covid 19, com a suspensão dos ônibus das ruas devido ao lockdown, os motoristas de “lotação” chegavam a cobrar R$ 50,00 por pessoa, para quem morava nos distritos, chegarem até a sede do município.
Tá chegando a hora, e como está, não pode ficar!
Se a São Miguel ficar, vai ter que melhorar. Se ficar, o município vai ter que fiscalizar não somente a empresa, mas sobretudo, o serviço que não tem autorização para rodar.
Enquanto isso, com a iminente possibilidade de parar de circular pelas ruas após 25 anos, a gente se pergunta:13 de abril, dia de sorte ou azar para os ilheenses?
Por Jeremias Santos
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