Os resultados dos exames de corpo de delito confirmam que as duas garotas de 16 anos foram estupradas por
integrantes da banda de pagode New Hit, de acordo com informações do
delegado Marcelo Cavalcanti, da cidade de Ruy Barbosa, a cerca de 300 km
de Salvador.
O
laudo foi concluído na sexta-feira (31) e divulgado apenas nesta
segunda (3). O exame foi realizado pelo Departamento de Polícia Técnica
de Feira de Santana, a 100 km da capital. "O laudo corrobora com as
informações prestadas pelas menores. Não vou dar detalhes porque elas
são menores. A perícia das roupas [das garotas] já foi solicitada um dia
após a remessa das mesmas para o DPT de Feira de Santana. As
investigações continuam. Mais pessoas serão inqueridas acerca do fato,
possíveis testemunhas, e estamos aguardando o decorrer das
investigações", diz o delegado Marcelo Cavalcanti.
Nove
membros do grupo estão presos desde o dia 26 de agosto, quando as
vítimas os denunciaram após show em micareta. Além deles, um policial
militar, que trabalhava na segurança do grupo, foi transferido para
Coordenadoria de Custódia Provisória (CCP) da PM, localizada no Batalhão
de Choque, em Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador. Ele
foi preso suspeito de ter sido conivente com o crime.
Segundo relato das vítimas,
elas foram até o trio da banda para pedir autógrafos e tirar fotos com
os artistas. Um produtor do grupo teria orientado as garotas a ir para o
ônibus da banda, onde denunciaram ter ocorrido a violência sexual.
Segundo a polícia, dois integrantes admitiram que fizeram sexo com as
adolescentes, porém com consentimento. Os outros negaram que tiveram
relação sexual com as garotas.
Defesa
Nesta segunda-feira (3), a Justiça negou o pedido o relaxamento da prisão ou liberdade provisóriados presos, feito pelo advogado Kléber Machado.
Nesta segunda-feira (3), a Justiça negou o pedido o relaxamento da prisão ou liberdade provisóriados presos, feito pelo advogado Kléber Machado.
Os
integrantes da New Hit foram transferidos da Delegacia de Ruy Barbosa
para o presídio de Feira de Santana, segundo informações do delegado da
unidade, Marcelo Cavalcanti.
Ameaças
A coordenadora de polícia de Itaberaba, Maria Clécia, informou na quinta-feira (30) que as mães das meninas disseram, em depoimento, que elas têm sido ameaçadas e estão amedrontadas com toda a situação. A 12ª Coordenadoria de Polícia de Itaberaba é responsável pela delegacia de Ruy Barbosa, e foi na unidade de Itaberaba que as mães das meninas prestaram queixa na tarde de quarta-feira.
Ameaças
A coordenadora de polícia de Itaberaba, Maria Clécia, informou na quinta-feira (30) que as mães das meninas disseram, em depoimento, que elas têm sido ameaçadas e estão amedrontadas com toda a situação. A 12ª Coordenadoria de Polícia de Itaberaba é responsável pela delegacia de Ruy Barbosa, e foi na unidade de Itaberaba que as mães das meninas prestaram queixa na tarde de quarta-feira.
Em
depoimento, elas disseram que as filhas não estão saindo de casa e
recebem ameaças por telefone. "Elas estão assustadas e não estão indo às
aulas. Na verdade, nem elas e nem seus parentes (primos e irmãos) não
estão indo para a escola, porque foram motivo de chacota no início da
semana. As mães relataram que as meninas estão sendo ameaçadas por
telefone, através do celular da família. A informação é que a ameaça é
feita sempre por vozes femininas", informou a delegada Maria Clécia.
A
coordenadora da 12ª Coorpin informou que as meninas se conhecem porque
estudam na mesma escola, mas moram em ruas diferentes. "As duas mães
disseram que existe um carro estranho que está rondando a casa delas.
Estamos investigando para saber se essas ameaças possuem algum tipo de
relação com o momento em que elas estão vivendo", disse.
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