"Ele me perguntou se eu estava assustada. Antes que eu respondesse qualquer coisa, pois estava atônita. Ele foi ordenando que retirasse o brinco da bolsa. Indignada e confusa comecei a retirar tudo que havia na minha bolsa ali mesmo", contou ao portal Metro 1.
Conforme reportagem, em meio a olhares de curiosos que passavam pelo local, Ana Paula teve todos os seus pertences revistados e, após a situação, exigiu falar com a supervisora da loja.
"Ela se desculpou e disse que esse não era o procedimento adotado pela loja, me explicou como seria, tentou me enrolar, disse que a tal funcionária que me acusou era temporária e estava no primeiro dia".
Ao sair do centro de compras com os nomes dos três funcionários envolvidos na situação, a estudante registrou uma queixa na 16º Delegacia de Política e afirmou que levará o caso adiante.
"Provavelmente será apenas mais um processo contra a loja, mas é questão de honra levar até a última instância, como disse no princípio isso não é uma situação isolada, senti hoje o verdadeiro peso do racismo, aquele que transforma negra, de cabelo crespo, em ladra", lamentou.
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