O vice-prefeito eleito de Ilhéus concluiu a tabulação do resultado das eleições municipais desse ano. O relatório apresenta a votação em cada bairro e distrito com urna eleitoral. José Nazal repete a missão trabalhosa e voluntária a cada quatro anos, desde o pleito de 1976.
Com a organização dos dados do Tribunal Superior Eleitoral, o membro da Rede Sustentabilidade fornece retratos históricos das disputas políticas no município.
O autor escreveu que o relatório desse ano “tem um sabor especial”. Também lembrou “o peso de uma responsabilidade imensa” que carrega desde o dia 2 de outubro de 2016, quando a população o elegeu na chapa liderada pelo médico Mário Alexandre (PSD).
Nazal destacou a alta abstenção do pleito de 2016: 26,16%. Maior que a média dos últimos vinte anos (24%). Por outro lado, apontou a solidez da vitória. Mário e ele venceram em 384 das 386 seções eleitorais. Perderam apenas na seção 179 (Japú) e na 302 (Inema).
Outro elemento expressa a dimensão da vitória. Essa foi a eleição ilheense com mais candidatos a prefeito: dez. Mário ficou com 36.019 (41,83%) dos 86.115 votos válidos. Em 2012, concorrendo com outros dois candidatos, Jabes Ribeiro (PP) recebeu 39.733 (44,09%) dos 90.109 votos válidos.
A eleição para vereador desse ano também teve menos votos válidos (93.941) que a de 2012 (94.639). No entanto, o mais votado de 2016 (Jamil Ocké – PP, 2.330) superou o resultado do melhor há quatro anos (Magal – PSC, 2.271).
No fim da introdução do documento, Nazal manifesta o desejo de que o trabalho “possa servir a alguém, sobretudo num futuro mais distante, quando pensarem em estudar política, social ou antropologicamente os dados eleitorais da ‘mui formosa Capitania’, Ilhéus de todos nós”.
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