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 O humorista piauiense Whindersson Nunes informou na noite de domingo (12) que estão usando seu nome e sua foto para aplicar golpes pedindo dinheiro via pix, pelo WhatsApp.



O humorista postou nas redes sociais capturas de tela da conversa de um amigo com o golpista. Nas imagens, o golpista se passando por Whindersson pede um pix para uma falsa campanha que seria feita em parceria com Galvão Bueno, patra comprar próteses para uma criança de nome Maurício, que teria perdido os braços em um acidente.

Para "ajudar" o golpista, o humorista fez o depósito no valor de R$ 0,01 e completou com a mensagem: "fé".

Segundo o golpista, vários “amigos” já haviam ajudado na campanha, e o valor arrecadado até aquele momento era de R$ 23 mil reais, mas ainda precisavam de mais R$18 mil.

“Rolando um golpe no WhatsApp em meu nome, não sou eu, viu? Quem for meu amigo, fique esperto. Os óvnis descendo e os caras sendo pilantra, aí no dia que eu peço doação de verdade para quem precisa, os caras não acreditam”, reclamou Whindersson.

O golpe usou o nome do jornalista Galvão Bueno, fato que também foi ironizado pelo humorista: “queria eu ser amigo do Galvão Bueno”, finalizou ele.

O humorista informou também que já tem suspeito de quem estaria usando seu nome e foto para pedir doações, mas não revelou.

Como evitar o golpe
Se uma oferta que parece boa demais para ser verdade chegou em seu Whatsapp, e-mail, SMS ou qualquer outro canal digital, desconfie.

Na opinião de especialistas, qualquer um está sujeito a ser enganado, mas quem não tem familiaridade com os aplicativos pode ser um alvo mais fácil. Veja dicas:

Além de criar a desconfiança já citada, o usuário deve utilizar a confirmação de duas etapas no Whatsapp (que funciona como uma senha), além de buscar um antivírus reconhecido no mercado;
Se ainda assim o usuário sofreu o golpe, a estratégia, aponta o especialista, deve envolver a contenção dos danos imediatos, como informar bancos, bloquear cartões e alterar senhas de e-mail e de plataformas que contenham dados pessoais e financeiros;
Limitar ao acesso das fotos a terceiros.

Minimizar danos
Segundo o Banco Central do Brasil (Bacen), existe uma ferramenta criada para minimizar os danos em casos de fraude ou erro operacional que é o Mecanismo Especial de Devolução (MED).

Ainda segundo o Bacen, é preciso registrar um boletim de ocorrência e avisar imediatamente ao seu banco ou instituição financeira pelo canal de atendimento oficial, como Serviço de Atendimento ao Cliente(SAC) ou Ouvidoria. Segundo o delegado, no ambiente Pix nos aplicativos dos bancos, há um link direto para o canal a ser utilizado para registrar a reclamação.

"Acontece que, na transferência por meio do Pix o valor cai instantaneamente na conta de destino. E muitas vezes o criminoso já está logado na conta e levanta rapidamente esse valor, tornando incapaz o bloqueio cautelar ou MED", disse o delegado titular da Anchieta Nery.

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