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MP entra com ação contra plano de saúde que nega tratamento a crianças com autismo

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                            <figure aria-describedby="caption-attachment-397917" class="wp-caption aligncenter" id="attachment_397917" style="width: 600px;"><br /><figcaption class="wp-caption-text" id="caption-attachment-397917">Foto: Marcello Casal Jr/ Agência Brasil</figcaption></figure>
<p> </p>
<p>O Ministério Público da Bahia (MP) ajuizou uma ação civil pública 
contra o plano de saúde Promédica na última quinta-feira (13) em função 
da negativa de cobertura assistencial para tratamento de crianças com 
Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com o promotor de 
Justiça Saulo Mattos, a Promédica, na condição de operadora de planos de
 saúde, “tem violado os direitos dos usuários portadores de TEA, em sua 
maior parte crianças que estão na primeira infância”. Na ação, o MP 
requer que a Promédica não promova o descredenciamento de 
estabelecimentos nos quais sejam realizados tratamentos para pacientes 
autistas sem aviso prévio de no mínimo 30 dias e sem a disponibilização 
prévia de outras opções que tenham estrutura comprovadamente com igual 
preparo ao atendimento das necessidades destes usuários e profissionais 
com as especialidades necessárias para dar continuidade às terapias.</p>
<p>Mattos acrescenta que “verificou-se que, em razão da suspensão 
unilateral de atendimentos médicos e descredenciamento repentino de 
clínicas pela Promédica, essas crianças autistas sofreram com a 
regressão do desenvolvimento psicomotor, emocional e pedagógico, já que 
os tratamentos recomendados por neuropediatras não estavam sendo 
devidamente respeitados pela operadora de plano de saúde”.</p>
<div style="float: left; margin-right: 20px; width: 50%;"></div><p>Ainda
 segundo o promotor, a 4ª Promotoria de Justiça do Consumidor recebeu, 
no período de março de 2023 a janeiro deste ano, diversas representações
 de mães que relataram que os tratamentos de seus filhos portadores de 
transtorno de espectro autista têm sido substancialmente prejudicados em
 razão de práticas abusivas cometidas pela Promédica, tais como redução 
generalizada da carga horária disponibilizada para o tratamento de 
crianças autistas em relação às especialidades de terapia ocupacional, 
fonoaudiologia, psicoterapia ABA, passando-se para 20h em vez de 40h, 
sendo que esta última carga horária, de acordo com os relatórios 
neuropediátricos do casos apresentados à Promédica, é a que atende 
adequadamente às peculiaridades do portadores de TEA.</p>
<p>O MP requer também que a Promédica autorize o tratamento, por meio do
 fornecimento das terapias multidisciplinares indicadas pelo médico 
responsável, na exata quantidade de sessões e período de duração 
prescritos pelo profissional de saúde; e mantenha em sua rede 
credenciada e na rede própria estabelecimentos com estrutura capaz de 
efetivamente atender às necessidades dos pacientes com transtorno do 
espectro autista e profissionais aptos a realizar as diferentes terapias
 multidisciplinares relacionadas ao tratamento para transtorno do 
espectro autista.</p></div></div>

MP entra com ação contra plano de saúde que nega tratamento a crianças com autismo

Foto: Marcello Casa...

Brasil se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue

<p> <img alt="" class="size-full wp-image-409018" decoding="async" fetchpriority="high" height="420" sizes="(max-width: 600px) 100vw, 600px" src="https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/03/11194414/aedes_dengue.png" srcset="https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/03/11194414/aedes_dengue.png 600w, https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/03/11194414/aedes_dengue-300x210.png 300w, https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/03/11194414/aedes_dengue-269x187.png 269w, https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/03/11194414/aedes_dengue-110x76.png 110w" width="600" /></p><div class="conteudo_post">
                            <figure aria-describedby="caption-attachment-409018" class="wp-caption aligncenter" id="attachment_409018" style="width: 600px;"><figcaption class="wp-caption-text" id="caption-attachment-409018">Foto: Agência Brasil/Arquivo</figcaption></figure>
<p> </p>
<p>O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde 
contabiliza 5.968.224 casos prováveis de dengue e 3.910 mortes 
confirmadas pela doença ao longo de 2024. Há, ainda, 2.970 óbitos em 
investigação. O coeficiente de incidência da dengue no Brasil, neste 
momento, é de 2.939 casos para cada 100 mil habitantes.</p>
<p>Jovens com idade entre 20 e 29 anos seguem respondendo pela maior 
parte dos casos de dengue. Em seguida estão as faixas etárias de 30 a 39
 anos; de 40 a 49 anos; e de 50 a 59 anos. Já as faixas etárias que 
respondem pelos menores percentuais de casos da doença são menores de um
 ano; 80 anos ou mais; e de um a quatro anos.</p>
<p>Em números absolutos, o estado de São Paulo lidera o ranking – 
1.813.282 casos – seguido por Minas Gerais – 1.607.043 vítimas e pelo 
Paraná, com 614.713 casos. Quando se leva em consideração o coeficiente 
de incidência, o Distrito Federal responde pelo maior índice, 9.547 
casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais 
(7.824) e Paraná (5.371).</p>
<p> </p>
<p><strong>Chikungunya</strong><br />
O painel contabiliza, ainda, 220.828 casos prováveis de chikungunya, 
arbovirose também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 2024, a 
doença responde por 121 mortes confirmadas. Há, ainda, 139 óbitos em 
investigação. O coeficiente de incidência de chikungunya no Brasil, 
neste momento, é de 108,8 casos para cada 100 mil habitantes.</p>
<div style="float: left; margin-right: 20px; width: 50%;"></div><p> </p>
<p><strong>Zika</strong><br />
Em relação à zika, os dados do painel contabilizam 8.466 casos prováveis
 em 2024, sem mortes confirmadas ou em investigação pela doença. O 
coeficiente de incidência no Brasil, neste momento, é de 4,2 casos para 
cada 100 mil habitantes.</p></div>

Brasil se aproxima de 6 milhões de casos e 4 mil mortes por dengue

Foto: Agência Brasil/Arquivo O painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza...

‘Não sou bolsonarista’, diz André Valadão após apoiar Bolsonaro em 2018 e 2022

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                            <figure aria-describedby="caption-attachment-423726" class="wp-caption aligncenter" id="attachment_423726" style="width: 600px;"><img alt="" class="size-full wp-image-423726" decoding="async" fetchpriority="high" height="420" sizes="(max-width: 600px) 100vw, 600px" src="https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/06/18084802/jair-bolsonaro-andre-valadao.png" srcset="https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/06/18084802/jair-bolsonaro-andre-valadao.png 600w, https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/06/18084802/jair-bolsonaro-andre-valadao-300x210.png 300w, https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/06/18084802/jair-bolsonaro-andre-valadao-269x187.png 269w, https://d1x4bjge7r9nas.cloudfront.net/wp-content/uploads/2024/06/18084802/jair-bolsonaro-andre-valadao-110x76.png 110w" width="600" /><figcaption class="wp-caption-text" id="caption-attachment-423726">Foto: Alan Santos / PR</figcaption></figure>
<p> </p>
<p>Depois de fazer campanha para Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e 2022, o pastor André Valadão agora renega o título de bolsonarista.</p>
<p>Conforme Guilherme Amado, no portal Metrópoles, o líder religioso 
negou que seja apoiador do ex-presidente após ser citado em outra 
matéria da coluna, na qual apareceu com um relógio Rolex de R$ 168 mil e
 foi classificado como “bolsonarista”.</p>
<p>Em resposta, Valadão enviou uma nota na qual admitiu o uso de artigos
 de luxo, mas reprovou veementemente a vinculação com o antecessor de 
Lula do Palácio do Planalto. Segundo a coluna, a assessoria do pastor 
chegou a pedir a remoção da reportagem.</p>
<p>“Não sou bolsonarista. A eleição já acabou faz tempo. Nem sigo ele em
 redes sociais. A eleição tinha duas opções de voto e naquele momento 
era o Bolsonaro a minha opção. Não é sobre partido, é sobre o que eu 
acredito”, disse o pastor.</p>
<p>Apesar de renegar o título, André Valadão já recebeu Michelle e Jair 
Bolsonaro em sua igreja em várias ocasiões. Em 2020, por exemplo, ele 
orou em cima do altar junto com o casal e um dos filhos do 
ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro.</p>
<div style="float: left; margin-right: 20px; width: 50%;"></div><p>Em 
2022, o líder da Igreja Batista da Lagoinha endossou fake news 
bolsonaristas contra Lula na campanha para a eleição presidencial e 
chegou a ser alvo de ação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por 
divulgação de desinformação.</p></div></div>

‘Não sou bolsonarista’, diz André Valadão após apoiar Bolsonaro em 2018 e 2022

Foto: Alan Santos /...