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Rejeito de mineração chegou ao mar neste domingo (22).
Peixes mortos começaram a ser enterrados na praia de Povoação.

Naiara ArpiniDo G1 ES
Barragem (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)Lama da barragem da Samarco no mar, em Linhares (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
A lama da barragem da Samarco, cujos donos donos são a Vale a anglo-australiana BHP Billiton, já adentrou mais de 10 quilômetros no mar do Espírito Santo, de acordo com o Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema). Nesta segunda-feira (23), a prefeitura de Linhares, no Norte do Espírito Santo, orientou a população para que não entre em contato com a água.

Ainda segundo o Iema, a lama já se espalhou por uma extensão de 40 quilômetros pelas praias de Regência e Povoação.
Pescadores contratados pela Samarco enterraram peixes mortos na praia de Povoação, em Linhares, segundo a agência de notícias Reuters. Questionada sobre o enterro dos peixes na praia, a Samarco não respondeu e disse apenas que eles estão sendo armazenados em bombonas (tambores).
Pescadores contratados pela mineradora Samarco, cujos donos são a Vale e a australiana BHP, enterram peixes mortos da praia de Povoação, no Espírito Santo. O local foi inundado por lama após o rompimento de barragens da empresa em Minas Gerais (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)Pescadores contratados pela mineradora Samarco enterram peixes mortos da praia de Povoação, no Espírito Santo. O local foi inundado por lama após o rompimento de barragens da empresa em Minas Gerais (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
A lama de rejeitos de minério que vazou da barragem da Samarco em Mariana (MG) chegou ao mar neste domingo (22), após passar pelo trecho do Rio Doce no distrito de Regência, em Linhares, segundo o Serviço Geológico do Brasil.
Resgate de peixes no rio
O Iema informa que os peixes encontrados nas águas, agora barrentas, do rio Doce já não têm mais condições de contribuir para o repovoamento do Doce, de seus afluentes e lagoas próximas. Esses organismos já estão debilitados pela condição severa da água misturada a lama de rejeitos e, provavelmente, não sobreviverão ao transporte e também à diferença de condições que encontrarão nas lagoas, segundo o instituto.
Biólogo
 
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