Ciganos assassinados |
Jerry Dórea, o “Jerry Cigano”, de 48 anos, morto em 2012; Jal Rodrigues Marques, 28 anos, cigano executado com quatro tiros, em 2016; Sérgio Gama, cigano de 40 anos, sequestrado e assassinado com oito tiros, em abril desse ano; Noel Rodrigues ou “Léo Cigano”, como era conhecido, sequestrado e morto no final de julho desse ano; Iranildo Gama Queiroz, “Ira Cigano”, morador de Itabuna e que continua desaparecido, desde que foi sequestrado em Ilhéus, na terça-feira, dia oito, após deixar um restaurante naquela cidade.
Iranildo Gama Queiroz |
O que a família do rapaz teme, entretanto, é que ele acabe tendo o mesmo destino que os outros ciganos citados no início da matéria, cuja maioria foi raptada, antes de serem cruelmente executados pelos seus algozes.
É certo que Itabuna vive uma onda de violência, que se arrasta há muitos anos, mas o número crescente de ciganos mortos tem levantado um emaranhado de mistérios. Assustados e acuados pelos últimos acontecimentos, envolvendo pessoas do seu povo, muitas ciganos já deixaram a cidade.
Sequestro de Ira
O cigano Ira foi levado à força por cerca de oito homens armados que, ao que tudo indica, já andavam seguindo os passos da vítima. O crime aconteceu em plena luz do dia, por volta das 15h30min, e foi presenciado por várias testemunhas.
Policiais militares e civis de Maraú, Itacaré e Ilhéus, juntos em uma operação, até chegaram perto dos bandidos, com quem, inclusive, trocaram tiros nas imediações do Povoado de Saquaíra, em Barra Grande. No entanto, os criminosos furaram o cerco policial e fugiram.
Para despistar a polícia, os sequestradores abandonaram os dois carros usados no sequestro: um Ecosport, de placa OUX-8835, e um Toro Freedom, de placa QGG-2836. Os veículos foram localizados na manhã de quarta-feira (9), um dia depois do rapto, próximo à BR-030, numa estrada de chão em Maraú.
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