Um crime bárbaro e assustador foi cometido em Itabuna, na tarde deste sábado (25), no matagal da "Volta da Cobra", região rural da cidade. A vítima, um bebê recém-nascido de apenas um mês, foi esquartejado, queimado e enterrado pela própria mãe - que aparenta sofrer de transtornos mentais - na tentativa de não deixar rastros.
Segundo a confissão da acusada, na tarde de ontem (25), o bebê começou a demonstrar sintomas de que estava doente, e ela, Rosemare de Oliveira, 39 anos, decidiu leva-lo ao Hospital. Porém, no caminho, a criança teria falecido. Desesperada e com medo da rejeição da família, levou o bebê sem vida para uma mata isolada e fez o que tinha planejado.
Cortou fatias do corpo do neném: cabeça, mãos, pernas e pés. Ateou fogo em cada membro e depois abriu algumas covas para enterrá-los, três no total, a fim de fazê-lo desaparecer apagando qualquer tipo de prova, mas fracassou.
A Polícia Civil recebeu uma denúncia da família, após Rosemare ter ligado para o irmão e informado o que tinha feito. Ao ser presa, confessou todo o crime, mas afirmou que o bebê já estava morto. Levou a guarnição policial para a "Volta da Cobra", local onde soterrou o filho e a mesma desenterrou o corpo que estava debaixo de um pé de jaca. Rosemare, durante a busca, demonstrou tristeza e arrependimento: "ele estava gelado, estava morto, eu tinha certeza que ele estava morto. Aí eu queimei meu filho", disse ela aos prantos.
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Segundo o perito criminal Sérgio Murilo, que esteve presente no local, o menino pode ter sido cortado antes de ser queimado, já que no momento da confissão ela estava portando um canivete que, segundo ela, era para sua defesa pessoal e o entregou a Delegada Lisdeile Nobre, responsável pelo caso.
A mulher ainda mostrou o álcool utilizado e disse que era cristã, que "sua família era evangélica e que iriam ressuscitar a criança, que ela não queria ver mais o sofrimento do filho." A polícia suspeita que Rosemare esteve em estado de puerpério, nome dado ao período pós-parto em que a mulher sofre de alterações hormonais, físicas e emocionais.
Os restos do corpo carbonizado foram encaminhados ao Departamento de Polícia Técnica, enquanto que a acusada foi levada à Delegacia de Itabuna.
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