Foto: Reprodução / Biosom
Em meio às discussões que envolvem o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado nesta quarta-feira (29), Salvador registra queda de 33,3% no percentual de fumantes passivos no local de trabalho. Em 2009, esse índice era de 10,5%. Já em 2017, o número caiu para 7%. Houve redução também no caso de fumantes passivos em domicílio. Ao longo desses nove anos, a capital baiana apresentou queda de 41,4% no número de fumantes, passando de 11,1% para 6,5% nesse período.
Esses dados são do último levantamento do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017), do Ministério da Saúde.
“Houve um avanço importante na redução da exposição de pessoas ao fumo passivo, e esse impacto foi verificado após a regulamentação da lei que proíbe o ato de fumar cigarros, charutos, narguilés e outros produtos em locais fechados e de uso coletivo. No entanto, ainda é preciso continuar fiscalizando os locais de trabalho e dar continuidade com a política de aumento dos preços de cigarros. O aumento no preço tem impacto direto na redução de fumantes no país”, afirmou a diretora geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Maria de Fátima Marinho.
De acordo com o Ministério da Saúde, o comparativo entre gêneros mostra que em 2009, 6,1% das mulheres eram atingidas com o problema no ambiente de trabalho enquanto 15,9% dos homens sofriam com isso. Já no ano passado, o número de mulheres atingidas foi 4,1% e de homens, 10,5%.
Quanto à situação em domicílio, a população feminina é a mais atingida. Em 2009, 12,8% delas eram alvo do problema, que em 2017 atingiu 8% dessa população. Já o número de homens alvo de fumo passivo caiu de 8,9% para 4,6%.
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