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Homem mata noiva com água fervente enquanto ela dormia, na Zona Leste de SP, e comete suicídio

 

O corpo de uma mulher de 29 anos foi encontrado pela Polícia Militar ao lado do corpo de um homem em uma casa no bairro de Vila Bela, região do Parque São Rafael, na Zona Leste de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (2).  

Segundo a polícia, Jaqueline Carletto foi vítima de feminicídio cometido pelo próprio companheiro, Denis Magalhães, de 31 anos, que depois cometeu suicídio. Ele teria jogado água quente no ouvido da mulher, enquanto ela dormia na casa onde os dois moravam, que fica esquina da rua Bom Pastor com a rua Nova Bahia.

Os corpos teriam sido encontrados pelo filho de Jaqueline, de 15 anos, segundo relatos publicados nas redes sociais por familiares da mulher 

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio no 49º Distrito Policial de São Mateus. Também foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e o IML.

“Matou minha sobrinha, acabou com a nossa família. Chegou na família como um coitado que não tinha onde morar. Minha sobrinha te deu um teto pra morar, te apresentou uma família digna, e você fez isso com ela", escreveu nas redes sociais Margareth Fenolio, tia da vítima.
"Como pode dar veneno e jogar água quente na esposa, que falava que amava que dias antes estava dizendo declaração de amor... frio, calculista.”

Tio de Jaqueline, Rogério Xavier disse: "Foi muita brutalidade, só nós sabemos como foi aí vê-la na cama. Covarde, matou [enquanto] ela [estava] dormindo sem defesa".

Noivado

Segundo publicações nas redes sociais da própria vítima, Jaqueline Carletto e Denis haviam ficado noivos em 3 de abril.

Amigos publicaram mensagens de solidariedade à moça e aos familiares dela.

“Que notícia mais triste eu recebi hoje! Você só queria ser feliz né, meu amor. E parecia estar e esse monstro fez isso com você. Não conseguimos acreditar, você não merecia minha linda, é umas das milhares de mulheres por mais um feminicídio", afirmou a madrinha do filho de Jaqueline, Lidiane Carvalho.

"Hoje foi um dia bem difícil, e fiquei junto do seu filho que vocês me deram para ser madrinha e vou exercer ainda mais esse papel nessa fase tão difícil da vida dele. Prometo que vou cuidar dele, e guiar para o melhor caminho, aliviando a dor que tão pequeno já está sentindo."

 

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