O cantor Léo Santana falou em entrevista ao colunista Léo Dias, do “Metrópoles” sobre o sonho de se tornar cantor de sucesso. O GG da Bahia falou sobre alguns desafios na carreira e como foi o início da sua carreira na banda Parangolé.
“Eu não nasci cantor, eu aprendi a cantar. Descobri esse dom durante meu período tocando percussão em um grupo de samba e pagode. Eu via os cantores sendo muito assediados e dizia ‘caramba, eu quero isso também’. Eu tinha 12, 13 anos, coloquei na cabeça e comecei a cantar. Pedi à minha mãe um cavaquinho, condição financeira era zero, cavaquinho de R$ 25 dividido em duas vezes. Até hoje temos ele na casa da minha mãe, do jeito que compramos ainda está lá, intacto”, contou Léo.
“O Parangolé sempre fez muito sucesso na Bahia com o antigo cantor, mas muito mesmo, de estourar um CD com 15 faixas, com todas as canções na boca do povo. Marcelo Britto resolveu retirar esse cantor e queria outro, que não era eu até então. Por intermédio de amigos em comum, me apresentaram para Marcelo e Wilson Kraychete e Marcelo de cara falou ‘quero esse menino’”, detalhou.
“Muitos músicos saíram por não acreditar. Eu entendo por um lado, mas ao mesmo tempo é pesado, eles achavam que eu não ia dar certo. A banda, em um certo ponto, estava rodando muito com o antigo cantor e, quando eu entrei, deu uma abaixada”, revelou o gigante.
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