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Uma polêmica está causando dor de cabeça em muitos compositores do axé. A briga gira em torno dos direitos autorais das músicas compostas pelos artistas. Será que esses profissionais estão recebendo de fato tudo aquilo que lhes é de direito? Ontem, 19, um debate aconteceu durante o programa Festa e Folia Mix, da rádio Itaparica, em Salvador. Muito foi discutido e durante a conversa foi relatado que muitos compositores são enganados e parte dos direitos não chegam até eles. Um exemplo claro disso foi citado: a música “Bororó”, gravada pela banda Motumbá e que ficou em segundo lugar na disputa pela música do Carnaval no ano passado foi uma das mais executadas nas rádios durante o verão e TODAS as bandas tocaram durante o Carnaval. Mesmo assim, Alexandre Guedes, compositor do hit, ganhou apenas R$ 200 pelos direitos da música. O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) é o órgão responsável pela arrecadação e distribuição dos direitos autorais no país e beneficia diretamente 59 mil titulares. De 2000 a 2006 por exemplo, o órgão marcou um salto de 145% na distribuição dos direitos autorais, passando de R$ 84 milhões para R$ 206 milhões. Comentou-se que a cantora Claudia Leitte teria arrecadado R$ 600 mil reais com a gravação do DVD na Praia de Copacabana, que conseguiu reunir mais de 1 milhão de pessoas e os cálculos são feitos em cima do número de público. Falou-se ainda que uma grande banda baiana que no ano passado teve a sua música entre as cinco mais tocadas durante todo o Carnaval, arrecadou apenas R$ 60. Reclamações sobre a demora que o valor leva para ser repassado é também muito grande. Os direitos autorais das músicas executadas durante o Carnaval por exemplo, demora 3 meses para serem repassados e os profissionais só vêm a cor do dinheiro a partir de maio. Isso ainda vai dar muito pano para a manga.

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