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FORMAÇÃO: Minha filha se apaixonou, e agora?

Minha filha apaixonou-se e agora o que faço?

Num piscar de olhos, nossas crianças se transformaram em adultos. As conversas na cozinha já não são mais sobre os “causos” da escola ou do trabalho, mas dos interesses e das atenções que “determinada pessoa” exerce sobre nossas “crianças”. Basta apenas se encontrarem com o “felizardo” que todo o ar existente na atmosfera parece desaparecer.
Minha filha se apaixonou, e agora - 1600x1200
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Depois de se enfrentar uma verdadeira bateria de “provas de espera”, de ““achômetros”” e orações, felizmente tem-se definido aquele com quem se gostaria de viver a experiência do namoro.
Pensando ter acertado na escolha, esbarra-se noutro detalhe “nevrálgico”: a apresentação para a família. Nesses momentos, muitos se questionam: “Meus pais precisam saber que estou namorando?”.
Longe de uma formalidade ou da prática de um hábito, queremos a bênção de nossos pais em tudo o que estamos empreendendo, buscando a parceria e o apoio daqueles que sempre estiveram ao nosso lado e nos ajudaram. A essa altura, os pais já perceberam que o seu “bebê” cresceu.

Qual será sua verdadeira intenção?

Certamente, muitos questionamentos habitam a mente dos progenitores, tais como: “E se a aparência do pretendente ou o seu modo de se vestir não vier ao encontro de nossas expectativas?”, “Qual será sua verdadeira intenção?”, Será que ele trabalha?”, “É uma pessoa responsável?”, “E quanto à sua espiritualidade e idoneidade?”, “Ele manifesta zelo e preocupação para com o nosso ‘tesouro’?”.
Essas e muitas outras considerações acredito que sejam tão delicadas para o filho enamorado recebê-las quanto para os pais avaliarem.
Por outro lado, se os filhos investirem na autoafirmação, poderão colocar em risco a liberdade de viver o momento de namoro. E vivê-lo às escondidas não traria benefício algum.
Por mais ciumentos que nós, pais, possamos ser, vale a pena acreditar na educação investida em nossos filhos. Uma “ditadura paternalista” pode colocar em risco a cumplicidade existente entre pais e filhos. Mesmo percebendo que nosso coração de “pai coruja” possa sofrer com as decepções dos enamorados, precisaremos deixar que os nossos “tesouros” exercitem a responsabilidade conquistada, valorizando os princípios familiares impressos em suas vidas.
Vale a pena considerar que as grandes e acertadas decisões se conquistam a partir da partilha e da transparência sincera entre as partes envolvidas.
Deus os abençoe!
Autor: Dado Moura 

Dado Moura

Dado Moura é membro aliança da Comunidade Canção Nova e trabalha atualmente na Fundação João Paulo II para o Portal Canção Nova. Autor de 3 livros, todos direcionados a boa vivência em nossos relacionamentos. Outros temas do autor: www.meurelacionamento.net twitter: @dadomoura facebook: www.facebook.com/reflexoes
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