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Imprensa internacional repercute processo de impeachment no Brasil

Jornais da Europa, EUA e América Latina destacam assunto nas edições.
Votação na Câmara decidirá se processo será aberto.

Do G1, em São Paulo
A imprensa internacional tem repercutido nos últimos dias a votação que vai decidir se o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff será aberto e o "clima de disputa" instalado no país.
Reportagem do NYT sobre o clima de disputa no país. (Foto: Reprodução/NYT)Reportagem do NYT sobre o clima de disputa no país. (Foto: Reprodução/NYT)
Em reportagem publicada nesta sexta-feira, o jornal americano "The New York Times" trata, em um extenso texto, do clima de disputa em que brasileiros estão vivendo ao apoiar ou refutar o impeachment da presidente. Para isso, ouviram brasileiros de diferentes posições políticas e de distintas regiões do país. Leia a reportagem aqui.

Forbes destaca processo de impeachment e critica o vice-presidente. (Foto: Reprodução/Forbes)Forbes destaca processo de impeachment e critica o vice-presidente. (Foto: Reprodução/Forbes)
O site da revista americana "Forbes" também destaca o andamento da votação do processo de impeachment de Dilma na Câmara e afirma que, "a julgar pelos números, a presidente Dilma Rousseff é um caso perdido". O vice-presidente Michel Temer não é poupado. "Quando a poeira baixar nas próximas semanas, as pessoas vão olhar e ver o vice-presidente Michel Temer do PMDB , um dos partidos políticos mais corruptos no Brasil, governar o país." Leia a reportagemaqui.

Reportagem do El País. (Foto: Reprodução/El País)Reportagem do El País. (Foto: Reprodução/El País)
O espanhol “El País” abre sua reportagem dizendo que, mais de duas décadas depois de destituir o presidente Fernando Collor de Mello, o Brasil volta a lançar mão do “instrumento mais radical da sua Constituição”.

O jornal faz uma cronologia dos fatos recentes, apontado que a sessão da sexta-feira foi aberta pelo “polêmico presidente da Câmara, Eduardo Cunha, militante da igreja evangélica e acusado de corrupção no Caso Petrobras”, e afirma que, num prazo de 48 horas, a presidente Dilma Rousseff “viverá uma autêntica agonia política”. Leia a reportagem aqui.

Reportagem do La Nacion sobre o aumento clima de tensão diante da possibilidade de impeachment.  (Foto: Reprodução/LaNacion)Reportagem do La Nacion sobre o aumento clima de tensão diante da possibilidade de impeachment. (Foto: Reprodução/LaNacion)
Em reportagem deste sábado, o jornal argentino “La Nacion” diz que a “dramática saga do impeachment de Dilma Rousseff se aproxima do fim”. O texto afirma que, em meio a declarações inflamadas e acusações cruzadas de “golpistas”, “traidores”, “corruptos” e “hipócritas”, a Câmara dos Deputados deu início, na véspera, a um debate histórico que deve decidir, amanhã, se abre ou não o processo contra a “presidente desgastada”. Leia a reportagem aqui.

Reportagem do Clarín (Foto: Reprodução/Clarín)Reportagem do Clarín (Foto: Reprodução/Clarín)
No título, o argentino “Clarín” fala sobre “a inquietante armadilha que se pode construir no Brasil”, afirmando que o impeachment da presidente Dilma, “por suas fragilidades, pode abrir um panorama complexo com um governo provisório tão frágil” como o que está saindo.
A reportagem fala da estreita relação entre política e economia e cita o último – e, segundo o jornal, mais político – dos relatórios do Fundo Monetário Internacional (FMI). O informe mais recente da instituição destaca “quando a economia cresce de forma menos persistente, isso resulta numa queda de investimentos que faz com que o crescimento não seja suficiente para gerar pleno emprego e melhorar os salários, o que resulta em tesões sociais”. Para o “Clarín”, o “atual drama institucional brasileiro” exemplifica bem essa análise do FMI. Leia a reportagem aqui.

Reportagem da Blomberg fala sobre um "Brasil dividido". (Foto: Reprodução/Bloomberg)Reportagem da Blomberg fala sobre um "Brasil dividido". (Foto: Reprodução/Bloomberg)
A agência de notícias americana Bloomberg destaca o comportamento da presidente Dilma Rousseff nos últimos dias, ao cancelar pronunciamentos a "um Brasil dividido" e evitar aparições públicas.
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