Foto: Reprodução / Shutterstock
Há pessoas que, mesmo jovens, começam a sofrer com a queda de cabelo. Fatores genéticos, alterações hormonais, estresse, alimentação inadequada e até mesmo excesso de química são alguns dos exemplos que levam a uma alteração do ciclo normal dos fios.
A cantora e atriz americana Ariana Grande foi uma que relatou ter enfrentado calvície precoce. Após uma série de tratamentos químicos, que fez para gravar um seriado, ela começou a notar a perda de cabelo.
E não são apenas chapinha, babyliss e tintura que afetam a saúde capilar. Mesmo os xampus podem ter essa consequência. Foi o que aconteceu com a estudante Flavia Campos, que começou a perceber falhas no cabelo há cerca de um ano, quando tinha apenas 17 anos.
"Fui à dermatologista e ela falou que a causa da queda foi o xampu que usei. Parei de passá-lo e tomei vitaminas, mas não tive muita paciência e precisei rapar a cabeça para o cabelo crescer do zero."
A dermatologista Leticia Biselli explica. "Existem pessoas que têm alergia a algum componente do xampu. Mas a química, em geral, pode causar dermatite de contato [quando uma substância irrita a pele ou desencadeia reação alérgica], resultando na perda dos fios."
Segundo Valcinir Bedin, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo, problemas nutricionais, hormonais e genéticos são as principais causas da queda. "Dietas muito restritivas enfraquecem os fios." Leticia ainda lembra que, nas mulheres, a causa pode estar ligada à menstruação em excesso.
Débora Abellan, representante do laboratório de dermatologia FQM Melora, enumera outros motivos: "Estresse, consumo de antidepressivos e alimentação industrializada e irregular também podem causar queda de cabelos precocemente em mulheres".
Os homens sofrem ainda mais com o problema. Segundo Bedin, eles são a maioria. Com base em pesquisas internacionais, como a feita pela Universidade de Edimburgo, ele afirma: "A estatística diz que 50% dos homens têm algum grau de calvície, sendo que 15% antes dos 18 anos. Nas mulheres, o índice gira em torno de 5%, e uma das principais causas é a própria genética".
No caso do estudante Sérgio Jomori, a queda começou repentinamente, e o motivo era estresse. "Fui a dois dermatologistas e ambos diagnosticaram, na hora e de longe, que era uma doença catalisada pela ansiedade", destaca.
PREVENÇÃO
A melhor medida preventiva, segundo Débora, é levar uma vida regrada e saudável. "A alimentação rica em nutrientes como ferro, zinco e vitaminas é fundamental", indica. Também são recomendáveis a prática regular de atividades físicas, a alimentação de três em três horas e o sono de seis a oito horas por noite, uma vez que dormir regula os hormônios, que influenciam diretamente no ciclo capilar.
Além disso, procedimentos do dia a dia ajudam no cuidado dos fios. Dormir com o cabelo molhado, por exemplo, pode ser um problema. "O bulbo capilar úmido favorece a dermatite e a queda de cabelo", diz ela.
O dermatologista Bedin completa: "É importante lavar os cabelos com pro dutos adequados e de qualidade, além de evitar produtos químicos agressivos. E, claro, toda vez que o problema aparecer, procurar ajuda médica".
Letícia reitera a importância da intervenção profissional, já que há mais chances de reverter o processo se o tratamento for iniciado logo. "Geralmente, tratamos com remédios e vitaminas fortalecedoras ou com tônicos".
A cantora e atriz americana Ariana Grande foi uma que relatou ter enfrentado calvície precoce. Após uma série de tratamentos químicos, que fez para gravar um seriado, ela começou a notar a perda de cabelo.
E não são apenas chapinha, babyliss e tintura que afetam a saúde capilar. Mesmo os xampus podem ter essa consequência. Foi o que aconteceu com a estudante Flavia Campos, que começou a perceber falhas no cabelo há cerca de um ano, quando tinha apenas 17 anos.
"Fui à dermatologista e ela falou que a causa da queda foi o xampu que usei. Parei de passá-lo e tomei vitaminas, mas não tive muita paciência e precisei rapar a cabeça para o cabelo crescer do zero."
A dermatologista Leticia Biselli explica. "Existem pessoas que têm alergia a algum componente do xampu. Mas a química, em geral, pode causar dermatite de contato [quando uma substância irrita a pele ou desencadeia reação alérgica], resultando na perda dos fios."
Segundo Valcinir Bedin, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira do Cabelo, problemas nutricionais, hormonais e genéticos são as principais causas da queda. "Dietas muito restritivas enfraquecem os fios." Leticia ainda lembra que, nas mulheres, a causa pode estar ligada à menstruação em excesso.
Débora Abellan, representante do laboratório de dermatologia FQM Melora, enumera outros motivos: "Estresse, consumo de antidepressivos e alimentação industrializada e irregular também podem causar queda de cabelos precocemente em mulheres".
Os homens sofrem ainda mais com o problema. Segundo Bedin, eles são a maioria. Com base em pesquisas internacionais, como a feita pela Universidade de Edimburgo, ele afirma: "A estatística diz que 50% dos homens têm algum grau de calvície, sendo que 15% antes dos 18 anos. Nas mulheres, o índice gira em torno de 5%, e uma das principais causas é a própria genética".
No caso do estudante Sérgio Jomori, a queda começou repentinamente, e o motivo era estresse. "Fui a dois dermatologistas e ambos diagnosticaram, na hora e de longe, que era uma doença catalisada pela ansiedade", destaca.
PREVENÇÃO
A melhor medida preventiva, segundo Débora, é levar uma vida regrada e saudável. "A alimentação rica em nutrientes como ferro, zinco e vitaminas é fundamental", indica. Também são recomendáveis a prática regular de atividades físicas, a alimentação de três em três horas e o sono de seis a oito horas por noite, uma vez que dormir regula os hormônios, que influenciam diretamente no ciclo capilar.
Além disso, procedimentos do dia a dia ajudam no cuidado dos fios. Dormir com o cabelo molhado, por exemplo, pode ser um problema. "O bulbo capilar úmido favorece a dermatite e a queda de cabelo", diz ela.
O dermatologista Bedin completa: "É importante lavar os cabelos com pro dutos adequados e de qualidade, além de evitar produtos químicos agressivos. E, claro, toda vez que o problema aparecer, procurar ajuda médica".
Letícia reitera a importância da intervenção profissional, já que há mais chances de reverter o processo se o tratamento for iniciado logo. "Geralmente, tratamos com remédios e vitaminas fortalecedoras ou com tônicos".
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