Denúncias ganharam repercussão após uma mobilização no Instagram
Redação VNredacao@varelanoticias.com.br
Várias alunas e ex-alunas do Colégio Militar de Salvador (CMS), no bairro da Pituba, usaram as redes sociais para denunciar casos de assédio ocorridos dentro da unidade escolar. Conforme as vítimas, os assediadores seriam outros alunos, professores e militares que atuam no local.
As denúncias ganharam repercussão nas redes sociais nesta semana, após uma mobilização no Instagram. Na publicação, as estudantes pediam que outros colegas relatassem casos de “machismo, homofobia e racismo” dentro da unidade.
Além das denúncias feitas pelas adolescentes, ainda foram publicados prints de conversas em grupos de alunos que seriam do 1º ano, conforme a postagem. Em uma das imagens, é possível ver que um garoto chega a oferecer dinheiro para que um colega dormisse com uma das alunas. Em outra conversa, os rapazes chegam a dizer que vão bater em uma menina porque ela é “preta”.
Em nota, a o Colégio alegou que não tem conhecimento deste tipo de denúncia, no entanto, repudia participação de professores nesses atos relacionados a assédio moral e sexual. “Os responsáveis por alunos serão comunicados sobre o posicionamento [do estabelecimento] com relação a denúncia apresentada, bem como as ações que serão tomadas. (…) O Sistema Colégio Militar é sério e competente. Nossos alunos são educados conforme os valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro”, explicou.
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