No dia 21 de maio, o estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro causou grande repercussão. Após o ocorrido, a jovem contou que além de ser humilhada por muitas pessoas em suas redes sociais, também foi culpabilizada pelo delegado que estava cuidando do caso dela. Aqui, nós temos um exemplo claro da famosa cultura do estupro. Uma adolescente foi violentada, mas o que todos procuraram foram fatos para “provar” que ela não era vítima e, sim, culpada.
A cultura do estupro nada mais é do que aquela ideia de que a mulher é sempre a culpada pelo assédio, seja pelas roupas que veste, pelo lugar que frequenta, pelas atitudes que toma. Essa ideia machista, que, geralmente, é passada de pai para filho, está enraizada em nossa cabeça. É por isso que, às vezes, a incentivamos sem nem perceber, tomando algumas das atitudes abaixo:
1. Coibindo com o assédio
O assédio nas ruas acontece através das conhecidas cantadas. Algumas garotas não ligam, mas outras se sentem intimidadas e com medo. Esse tipo de assédio pressupõe que o corpo da mulher é público, o que está completamente errado. O assédio virtual, por outro lado, consiste em receber/enviar elogios agressivos e inconvenientes, nudes não solicitadas, ameaças online. Parece algo pequeno e menos invasivo, pois tem o computador no meio como intermediador, mas não é.
O assédio nas ruas acontece através das conhecidas cantadas. Algumas garotas não ligam, mas outras se sentem intimidadas e com medo. Esse tipo de assédio pressupõe que o corpo da mulher é público, o que está completamente errado. O assédio virtual, por outro lado, consiste em receber/enviar elogios agressivos e inconvenientes, nudes não solicitadas, ameaças online. Parece algo pequeno e menos invasivo, pois tem o computador no meio como intermediador, mas não é.
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