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O não que educa -1600x1200
Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com
Vejamos: A criança nasce como uma folha em branco, sem conhecimento de regras, sem saber o que é bom ou ruim. A responsabilidade que recai sobre os pais é ensinar aos filhos tais realidades. Até aqui tudo bem, a questão que se vivencia atualmente que é o “problema”.

É bom dar tudo o que a criança deseja?

Nós adultos estamos sabendo lidar com o mundo, com as dificuldades e frustrações que são vivenciadas nele sem que isso reflita nos filhos? Tudo o que o adulto faz, a criança observa atentamente para reproduzir não só no futuro, mas também no presente. É muito comum a criança desejar tudo o que vê; então, eu lhe pergunto: cabem no orçamento tais desejos? Se a resposta for ‘não’, por que então dar o ‘sim’ à criança! Se, no entanto, a resposta for ‘sim’, eu o questiono: será bom dar tudo o que ela deseja? Que tipo de benefício essa criança terá?
Se formos olhar as vontades de uma criança, ela comerá doces, lanches e petiscos o dia todo, logo pedirá a seus pais ou cuidadores que lhe ofereçam esses alimentos, pois é agradável ao paladar dela, são produzidos para ela.
Não digo que nunca devemos dar esse tipo de alimento aos nossos filhos, mas é importante equilibrar a alimentação deles, para que não haja o prejuízo futuro de uma doença como diabetes, colesterol alto e tantas outras. A obesidade, por exemplo, pode ser vivida não só na fase adulta, mas também precocemente na infância.

Chorar um pouco não causará nenhum processo traumático

O ‘não’ à criança, quando ela pede um alimento que poderá prejudicá-la, seja pelo seu excesso, o horário inoportuno ou até por não ter como comprá-lo, pode levá-la a uma pirraça inicial, mas tenha a certeza de que esta não durará mais que 30 minutos e não causará nenhum processo traumático.
Outra área que os pais têm dificuldade de dizer ‘não’ é em relação aos brinquedos. Existem mães que, pelo simples fato de trabalharem o dia todo fora de casa, sentem a necessidade de trazer um brinquedo novo ao fim de todos os dias para dar ao filho. Presentear sempre é bom, mas é preciso ter datas para isso: aniversário, Dia das Crianças, Natal e uma eventualidade ou outra. Frequentemente? Certifique-se de que é mesmo necessário.
 
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