A jovem que foi vítima de um estupro transmitido na internet relatou que o crime foi armado pela amiga. A mulher, que na época do crime ainda era menor de idade, havia conhecido seu agressor, Raymond Gates, de 29 anos, no dia anterior. Ela estava alcoolizada quando foi atacada. Enquanto o abuso ocorria, Marina Lonina, de 19 anos, usou o próprio celular para filmar e disponibilizar o ataque em tempo real em uma rede social.
A vítima, que atualmente tem 18 anos, contou que Lonina armou o estupro. "Eu era muito inocente para perceber o quanto manipuladora ela realmente era", contou ao ser ouvida, na última segunda-feira, durante uma audiência na corte de Columbus, em Ohio, nos Estados Unidos. Lonina foi condenada a nove meses de prisão.
As jovens conheceram Gates enquanto estavam fazendo compras, no dia 25 de fevereiro do ano passado. No dia seguinte, elas foram até o apartamento do rapaz, onde, segundo promotores, "eles consumiram bebidas alcoólicas até que a vítima ficasse muito intoxicada". Em seguida, Gates começou o ataque, que foi exibido pelo aplicativo Periscope por Lonina. A vítima alega que, em nenhum momento, a amiga tentou ajudá-la.
Após um acordo com a promotoria, a ré se admitiu culpada e foi condenada pelo crime de obstrução da Justiça, já que, na época, não denunciou o crime às autoridades e demorou a entregar evidências para os investigadores - neste o caso, o seu celular, que foi usado para filmar e transmitir ao vivo o ataque. Ela demorou um mês para dar as imagens aos investigadores.
Raymond Gates, de 29 anos, que estuprou a adolescente, já havia sido condenado a nove anos de prisão pelo crime, em outubro do ano passado.
Inicialmente, Marina Lonina e Raymond Gates foram ambos acusados pelos crimes de estupro, sequestro e agressão sexual, correndo de risco de serem condenados a 40 anos de prisão. No entanto, conseguiram acordos judiciais para amenizar suas sentenças.
As informações são do jornal "The Sun".
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