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Plenário aprova regime de urgência para projeto que prioriza bandas de forró em festas de São João com dinheiro público

 

CÂMARA APROVA URGÊNCIA PARA PROPOSTA QUE PRIORIZA BANDAS DE FORRÓ EM FESTAS DE SÃO JOÃO COM RECURSOS PÚBLICOS. O REPÓRTER ANTONIO VITAL TEM OS DETALHES.

O Plenário da Câmara aprovou regime de urgência para projeto (PL 3083/23) que prioriza a contratação de cantores e bandas de forró quando a festa de São João for promovida com o uso de recursos públicos.

O regime de urgência permite que o projeto seja votado diretamente em Plenário, sem a necessidade de passar pelas comissões da Câmara.

A proposta obriga que no mínimo 80% dos recursos públicos destinados à contratação de artistas e conjuntos musicais sejam destinados a atrações de forró. Os 20% restantes poderão ser usados para a contratação de outros gêneros musicais.

O projeto também prevê que a prefeitura ou governo de estado que promover as festividades fará chamamentos públicos para a seleção de artistas e atrações de forró, com transparência e critérios técnicos e artísticos.

Para o autor da proposta, deputado Fernando Rodolfo (PL-PE), em vários lugares o forró está sendo deixado em segundo plano nas festas promovidas com recursos públicos.

“De uns anos para cá as festividades juninas estão sendo invadidas por outros gêneros da música brasileira, e deixando de lado os principais donos da casa, que são os forrozeiros, que são as bandas de forró. Ano passado o forró foi reconhecido como patrimônio imaterial do Brasil. Este ano nós temos a oportunidade de fazer justiça aos forrozeiros, àqueles que fazem o forró legítimo, o forró estilizado, o forró romântico, o forró elétrico.”

Apesar de aprovado pela maioria dos deputados, o regime de urgência e a prioridade para o forró na destinação dos recursos públicos usados nas festas de São João dividiu o Plenário. Muitos deputados disseram que a proposta é uma interferência nas prerrogativas dos prefeitos e governadores ou cria uma reserva de mercado. Foi o que disse o deputado Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF).

“A matéria não propõe aumento de despesa, mas cria uma reserva de mercado para os forrozeiros. Não me parece razoável que tenhamos outras manifestações culturais, como o xote, o baião, o xaxado, a música caipira, serem, de certa maneira, desmerecidos. E do ponto de vista jurídico não é razoável tratar essa questão por meio de lei federal.”

Ainda não há data para votação do projeto que prioriza a contratação de cantores e bandas de forró nas festas de São João promovidas com o uso de recursos públicos.



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