Quando uma pessoa vai perdendo aos poucos as habilidades mentais, tem falhas constantes na memória, apresenta problemas com linguagem ou raciocínio e começa a se sentir confusa ou a ter dificuldades para realizar tarefas do dia-a-dia, é provável que seja diagnosticada com demência.
Esse tipo de problema é mais comum entre os idosos acima de 60 anos e é resultado de doenças e lesões que afetam o cérebro – as mais comuns delas são a doença de Alzheimer e o acidente vascular cerebral, o AVC.
A demência é, em todo o mundo, uma das principais causas de incapacidade e dependência.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 55,2 milhões de pessoas viviam com demência no mundo em 2019. Esse número deve beirar os 140 milhões em 2050, em razão, principalmente, do envelhecimento populacional.
No entanto, 4 de cada 10 desses casos poderiam ser evitados com maior controle de fatores de risco como hipertensão, obesidade, abuso de álcool, tabagismo, sedentarismo, depressão, diabetes e até mesmo a poluição do ar.
No Brasil, estima-se que 1,8 milhão de pessoas com mais de 60 anos tenham demência, embora a maioria delas sem diagnóstico formal.
Em 2050, o Brasil deverá ter cerca de 5,5 milhões de pessoas vivendo com o problema.
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