Com o tema “Construindo estratégias para a melhoria do atendimento às crianças e adolescentes da rede de acolhimento em Ilhéus” o evento, promovido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS), ofertou palestras, oficinas e debates e contou com a presença de membros da Vara da Infância e da Juventude do município.
Profissionais vinculados aos programas de atenção e apoio ao menor em situação de vulnerabilidade, desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS), participaram de um seminário para discutir o aperfeiçoamento do serviço. Com o tema “Construindo estratégias para a melhoria do atendimento às crianças e adolescentes da rede de acolhimento em Ilhéus” o evento ofertou palestras, oficinas e debates e contou com a presença de membros da Vara da Infância e da Juventude do município.
As atividades ocorreram nos últimos dias 16 e 17, na sede da Justiça Federal, centro da cidade. “O seminário foi um momento de aprendizagem e de troca de informações para o aprimoramento do trabalho dos profissionais, fortalecendo o serviço de acolhimento no nosso município”, afirmou o titular da SDS, Jamil Ocké. Participaram do evento, agentes dos centros de referências Especializado de Assistência social (Creas) e de Assistência Social (Cras), bem como do Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro Pop).
Instituições – A rede de acolhimento em Ilhéus possui três instituições que abrigam crianças e adolescentes. O Abrigo Renascer, criado em 2011, atende hoje 32 menores de zero a 11 anos, que estão em situação de risco, determinado pelo juiz da Vara da Infância e da Juventude. As ações do local são desenvolvidas seguindo as normas e diretrizes do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Todos os acolhidos freqüentam escola e participam de atividades lúdico-esportivas, como natação, balé e oficinas de dança e música.
Já a Casa Lar Feminina, abriga 10 meninas entre 12 e 18 anos que sofreram algum tipo de violência e estão longe do convívio familiar. As adolescentes estão matriculadas na rede municipal e estadual de ensino e participam também de atividades extracurriculares como cursos de informática. O espaço existe desde 2011 e tem ajudado várias meninas a sair da situação de violência e vulnerabilidade, incentivando o estudo e a procura do primeiro emprego, por meio de parcerias com empresas, com o Centro de Integração Empresa-Escola e programas como Menor Aprendiz.
A Casa Lar Masculina é a mais nova dessas instituições. O abrigo, localizado no Bairro do Banco da Vitória, foi implantado no município em novembro de 2013 e atende atualmente a oito garotos, restando mais duas vagas. Os menores são encaminhados à residência através da Vara da Infância e da Juventude, e lá podem ficar até completar a maior idade ou ser conduzidos a local seguro para moradia, participando de projetos conforme as suas aptidões.
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