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Dois anos após estupro coletivo de Castelo do PI, acusado do crime ainda não foi julgado

Audiência de instrução e julgamento teve início em julho do ano passado e nunca foi concluída. Quatro jovens foram agredidas e estupradas em maio de 2015, uma morreu.


Adão José Silva Sousa é acusado de estuprar quatro adolescentes e matar uma delas. Acusado nega. (Foto: Fernando Brito/G1)Adão José Silva Sousa é acusado de estuprar quatro adolescentes e matar uma delas. Acusado nega. (Foto: Fernando Brito/G1)
Adão José Silva Sousa é acusado de estuprar quatro adolescentes e matar uma delas. Acusado nega. (Foto: Fernando Brito/G1)
Neste sábado (27), completam-se dois anos desde quequatro adolescentes foram agredidas, estupradas e arremessadas do alto de um penhasco de cerca de 10 metros de altura, na cidade de Castelo do Piauí. Uma das jovens morreu 10 dias após o ocorrido. O acusado da sucessão de crimes é Adão José Silva Sousa, de 43 anos, que está preso há quase 24 meses e nunca foi julgado. Ele nega todas as acusações.
Além dele, quatro adolescentes foram condenados a cumprir medida socioeducativa por envolvimento nos crimes. Um deles foi assassinado pelos comparsas dentro de um alojamento no Centro Educacional Masculino (CEM), em Teresina. No início das investigações, dois deles chegaram a confessar o crime, mas disseram posteriormente que a confissão teria ocorrido por conta de agressões que teriam sofrido de policiais. A Justiça afirmou que não existiam sinais de violência na época do fato denunciado.
A primeira audiência de instrução e julgamento, que decide se o acusado vai ou não ser julgado por um júri popular, aconteceu em julho de 2016. Deveriam ter sido ouvidas 18 testemunhas de acusação e defesa. Posteriormente foram realizadas outras audiências, mas a fase ainda não foi finalizada porque faltam duas testemunhas serem ouvidas.
Para a TV Clube, o juiz Leonardo Brasileiro, que preside o processo, afirmou que o prazo para finalização da primeira etapa do julgamento se encerra em menos de duas semanas e que o processo seguirá após esse prazo, as testemunhas sendo escutadas ou não.
Morro do Garrote, local onde as meninas foram violentadas (Foto: Patrícia Andrade/G1)Morro do Garrote, local onde as meninas foram violentadas (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Morro do Garrote, local onde as meninas foram violentadas (Foto: Patrícia Andrade/G1)
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