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Covid-19 ou Influenza? Saiba como escolher o melhor teste rápido

 


Desde o início da pandemia de Covid-19, a corrida por exames de testagem para confirmar o diagnóstico da doença levou milhões de pessoas a farmácias, laboratórios e postos provisórios. Estamos caminhando para o terceiro ano e os testes rápidos voltaram a ser o centro das atenções, principalmente porque a nova variante Ômicron se soma a um surto de Influenza.

O mercado dispõe de testes que detectam ambos os vírus, tornando o resultado mais assertivo e rápido. É importante saber quais tipos de exames estão disponíveis e qual é a melhor opção para cada caso.

Basicamente, há dois tipos de medição de marcadores virais para o diagnóstico de Covid-19, o PCR e o Antígeno. Ambos têm a coleta realizada por meio de uma amostra de secreção SWAB nasofaringe e/ou orofaringe. Mas para quem teve contato com o vírus há mais de 20 dias e deseja confirmar se já passou por infecção assintomática, as sorologias são os tipos de exame mais indicados.

“Se os testes rápidos ganharam evidência nesse momento, eles já são um recurso disponível e confiável há bastante tempo, não apenas para a detecção de vírus respiratórios como também para outras doenças como zika, dengue, sífilis e HIV, e condições hormonais, como o beta hCG, presente nas mulheres grávidas”, explica Daniel Rocha, diretor de Point of Care da Vyttra Diagnósticos.

Uma das maiores empresas brasileiras na fabricação de equipamentos e reagentes para o mercado de diagnósticos in vitro, a Vyttra Diagnósticos lançou, em maio de 2020, o Smart Test Cov Ag Combo, que utiliza um mesmo cassete, com cavidades distintas, para testar Covid-19, Influenza A e Influenza B com sensibilidade de 97,06%, 90,48% e 88,57% respectivamente, e resultado em 15 minutos.

Conheça os tipos de testes:

Antígeno (Covid-19 e Influenza)

Este é o método utilizado nos testes rápidos. É realizado com amostra SWAB nasal, e detecta os antígenos de SARS-Cov-2 de forma qualitativa. Ele avalia a proteína do vírus no organismo. Se realizado nos primeiros dias de sintomas, pode ter sensibilidade superior s 90%. O método de análise utilizado nos testes de antígeno é a imunocromatografia, que identifica doenças infecciosas e hormônios por associação a anticorpos com partícula coloridas conjugadas. Dessa forma, quando o resultado do teste apresenta uma marca colorida, significa que é positivo para o antígeno utilizado.

Indicado para auxiliar no diagnóstico inicial da infecção, o ideal é que seja realizado até o 7º dia de sintomas ou de contato com pessoa infectada. O Resultado pode sair em 15 minutos.

PCR (Covid-19)

Deve ser realizado apenas em laboratórios de análise. Após a coleta de secreção SWAB (nasofaringe / orofaringe), a haste é imersa em uma solução dentro de um tubo de ensaio, que será colocado em um equipamento para separar o RNA viral da amostra. Esse material será colocado em uma placa para análise da presença ou ausência dos genes alvo do SARS-Cov-2, vírus causador da Covid-19. Em seguida, as placas são colocadas em um equipamento que amplifica o RNA, gerando um gráfico que indica a presença ou ausência de RNA viral. O resultado costuma sair em até 24 horas.

Como é necessário que o vírus esteja presente para a realização desse tipo de teste, o indicado é que ele seja feito entre o 3º e 4º dias da doença, podendo estender-se até o décimo. Caso não haja sintomas, o recomendado é que o teste seja realizado cinco dias após ter entrado em contato com pessoa infectada. O RT-q PCR também é indicado para confirmar o resultado positivo de um teste rápido por antígeno.

Sorologias (Covid-19)

As sorologias estão relacionadas à análise do soro sanguíneo, por isso, são obtidas por meio de exame de sangue. São moléculas produzidas em resposta a antígenos, o que as caracteriza como anticorpos. Há cinco subtipos de sorologia: IgG, IgM, IgA, IgD e IgE, e cada um deles age sobre um determinado antígeno. Os anticorpos detectados para Covid-19 são IgM e IgG (Imunoglobulina M ou G).

Um resultado IgM positivo significa que a pessoa foi exposta e está na fase ativa da doença, o que indica a possibilidade de o vírus estar circulando na corrente sanguínea naquele momento. O IgG é um anticorpo de memória, e pode significar que a pessoa está na fase crônica ou convalescente da doença ou que já pode ter tido contato com o vírus em algum momento da vida. O resultado de ambos aparece como reagente ou não reagente.

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