Professores da rede pública em vários estados, inclusive na Bahia, ameaçam paralisar as atividades por três dias na próxima semana para cobrar de estados e prefeituras o piso nacional do magistério.
A lei, que instituiu uma remuneração mínima para a categoria, foi aprovada em 2008 mas, segundo os professores, até hoje gera polêmica e não é aplicada.
Os estados e municípios alegam não ter recursos para pagar o piso, que é de 1.451, estipulado pelo Ministério da Educação. O reajuste deste ano passou de 22%.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Roberto Leão, diz que a lei precisa ser cumprida, mas para isso é preciso a mobilização de todos.
Ele diz que nos estados e municípios onde a Lei do Piso já vem sendo cumprida, a mobilização deve ser menos intensa, com foco nas reivindicações locais, a exemplo da elaboração do plano de carreira.
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