O encontro definitivo entre as forças do bem e do mal é verdadeiramente até à última gota de sangue, numa atmosfera que acaba por ser demasiado obscura (o texto em italiano utiliza o termo inglês “dark”)”, pode ler-se na edição desta quarta-feira de L´Osservatore Romano.
A crônica “A última batalha de Harry Potter” assinada por Gaetano Vallini considera que “Harry Potter e Relíquias da Morte - Parte 2" promove um final épico, com uma batalha digna de uma saga de inigualável sucesso planetário.
O crítico fala numa verdadeira guerra que coloca todos em campo, deixando de lado os jogos mágicos dos pequenos magos, no início da saga, em 2001.
Os pequenos estudantes de Hogwarts cresceram e os sortilégios aprendidos servem para não sucumbir aos malefícios do senhor obscuro e salvar o mundo dos seus planos, relata Vallini.
O jornalista diz que neste confronto final há muito sangue e morte, numa deriva cada vez mais violenta que reúne todos os motivos para não ser do agrado ou adequar-se a todos.
Aos que acompanharam o percurso de Potter, o L`Osservatore Romano recomenda que entendam que, nesta obra literária, a magia é só um pretexto narrativo, instrumental para a luta contra uma busca irrealista de imortalidade.
Para os que nunca gostaram da saga, o final será uma espécie de libertação, conclui a crônica.
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