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manhã que precedeu o jogo contra o Olimpia, às 22h desta quinta-feira, no Engenhão, foi diferente para Ronaldinho Gaúcho. Concentrado com a delegação rubro-negra, o craque pôde assistir à própria participação no programa "Mais Você", onde tomou café com a apresentadora Ana Maria Braga e não se furtou a falar sobre nenhum assunto, do arroz da mãe Dona Miguelina às críticas da torcida do Flamengo. O jogador diz que encara as vaias que recebeu no jogo com o Emelec, na semana passada, de forma natural e que usa o momento pelo qual vem passando como motivação para seguir buscando seus objetivos.
- Bom não é, não tem como mentir. Mas é normal, porque quando a gente não consegue corresponder ao que as pessoas esperam a cobrança vem, ainda mais quando se joga num time como o Flamengo, O torcedor se achou no direito, mas nossa história muda a cada três dias, a cada domingo. Num dia você é um rei, no outro, não é mais. Nós costumamos dizer que futebol não tem memória, você tem que mostrar a cada dia. A gente usa isso para estar sempre forte e buscar nossos objetivos. A gente não pode se abater a cada vaia, a cada crítica, dar ouvido a quem não entende nada de futebol e está te criticando - comentou.
Ronaldinho no programa Mais Você (Foto: Tv Globo)


Expulso no Fla-Flu depois de ter feito um gol de pênalti, Ronaldinho disse que entrou no clássico do último domingo, vencido pelo Rubro-Negro por 2 a 0, com excesso de vontade pelas vaias da partida anterior.
- Gosto de desafio, sempre fui assim. Quando está ruim, é comigo mesmo. Já entrei nesse jogo motivado e ocorreu o fato da expulsão - disse.
Carioca por adoção, o jogador que leva o Rio Grande do Sul no nome falou ainda sobre a fama de pagodeiro. De acordo com o jogador, as saídas à noite não interferem no seu rendimento dentro de campo.
- Sou muito grato a todos os cariocas, sempre fui tratado muito bem aqui no Rio de Janeiro. Amo samba, pagode. Mas acho que é a imagem que o povo tem, porque antes dos jogos a gente faz pagode. As pessoas só me veem jogando futebol e com instrumento na mão. Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Se eu for à padaria, ninguém vai tirar uma foto minha comprando o pão. Mas se eu for a um show, vão fazer a foto porque vende.

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