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       A ex-secretária municipal de Ilhéus Luciana Barletta Reis entrou para a história como a primeira condenada por ato de improbidade na cidade. Tudo por causa de um babydoll de R$ 46.

Luciana, filha do então prefieto Valderico Reis, foi denunciada na época pelo jornal A Região, que teve acesso a notas fiscais de compras pessoais feitas com dinheiro da prefeitura.

O caso ficou famoso em toda a Bahia como o do "babydoll de oncinha". A compra saiu de uma verba de material de consumo e administração de R$ 8 mil, que não teve a prestação de contas apresentada.

“Fica difícil, senão impossível, sustentar a existência de interesse público neste episódio de descaso com a aplicação da verba pública”, conta a promotora Karina Cherubini.

Luciana foi condenada a devolver R$ 460 aos cofres públicos, tendo ainda os direitos políticos suspensos por dois anos. Karina Cherubini foi a autora da ação civil pública ajuizada contra Luciana em 2006.

Ela definiu a condenação como “exemplar, pois mostra o cuidado que todo agente público deve ter com as verbas públicas, sejam elas de pequena monta, como é o caso da compra do baby doll, ou mais vultuosas".

Karina destaca que “estranhas compras foram realizadas, a exemplo de vaso de flores, porta-retrato, balões, refeições e buquê de flores”, sem qualquer discriminação.    

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