Em uma das eleições mais apertadas da história, a presidente foi reeleita com 51% dos votos válidos, ante 49% do tucano Aécio Neves (PSDB)
Dilma Rousseff (PT) foi reeleita presidente da República, com 51% dos votos válidos. Ela derrotou o senador Aécio Neves (PSDB).
A eleição presidencial deste ano foi marcada pelas reviravoltas. A primeira delas provocada por uma tragédia: em 13 de agosto, o candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos, morreu em um acidente aéreo em Santos (SP). A campanha eleitoral começara havia pouco mais de um mês e o ex-governador de Pernambuco aparecia em terceiro lugar nas pesquisas, com menos de 10% das intenções de votos. Os levantamentos indicavam que a presidente Dilma Rousseff poderia até vencer no primeiro turno.
Com a morte de Campos, assumiu a chapa a sua vice, Marina Silva (PSB, ex-PT e ex-PV). A entrada da ex-senadora na disputa alterou completamente o cenário eleitoral. Nas primeiras pesquisas realizadas após a confirmação da candidatura de Marina, ela aparecia em empate técnico com Aécio, com cerca de 20% dos votos totais. Nas pesquisas, Marina cresceu e chegou a empatar com Dilma Rousseff. Nas simulações de segundo turno, Marina superava Dilma.
A ascensão de Marina a tornou alvo das candidaturas petista e tucana. Sob ataque, o desempenho da ex-senadora, que já havia disputa a Presidêcia da República em 2010, foi afetado. Os números passaram a indicar queda da senador e crescimento de Aécio Neves. Na última semana antes do primeiro turno, o tucano passou Marina nas pesquisas eleitorais.
A tendência de crescimento de Aécio foi confirmada nas urnas. Aécio obteve 33,55% dos votos válidos. Marina conseguiu 21,32%. Dilma ficou em primeiro lugar, com 41.59%.
No início da campanha no segundo turno, as pesquisas indicaram empate técnico entre Aécio e Dilma, com o tucano numericamente à frente. Na última semana, uma nova virada nos números, Dilma começou a crescer e passou Aécio. As duas candidaturas chegaram bem equilibradas às urnas neste domingo. A tensão durou até as 20h (no horário de Brasília), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) liberou os resultados, já com mais de 93% das urnas apuradas. As três horas de demora em relação ao fim da eleição nos Estados com horário de verão se deveu ao fuso horário no Acre – três horas atrás de Brasília.
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