Em 4 de dezembro de 2016, um acidente [VIDEO] trĂ¡gico comoveu o Brasil. Na ocasiĂ£o, a #noiva Rosemeire Silva, de 32 anos, morreu instantes antes de se casar com Udirley Damasceno apĂ³s o helicĂ³pteroque a levava cair em SĂ£o Lourenço da Serra, Grande SĂ£o Paulo. Na aeronave, tambĂ©m estavam Silvano Nascimento da Silva (irmĂ£o da noiva); Nayla Cristina Neves Lousada (fotĂ³grafa) e Peterson Pinheiro (piloto). Todos morreram. Agora, o caso veio novamente Ă tona com a divulgaĂ§Ă£o de um vĂdeo que mostra exatamente o momento em que o helicĂ³ptero caiu.
Registrado pela cĂ¢mera da fotĂ³grafa, o vĂdeo estĂ¡ em poder da AeronĂ¡utica e da PolĂcia Civil, que agora trabalha nas investigações para descobrir porque o acidente ocorreu.
O equipamento foi encontrado quatro dias apĂ³s a tragĂ©dia, por outro irmĂ£o da noiva.
Com cerca de 25 minutos de duraĂ§Ă£o, as imagens mostram a decolagem do helicĂ³ptero Robinson 44, prefixo PR-TUN, que partiu de Osasco, Grande SĂ£o Paulo, atĂ© o momento da queda fatal, que aconteceu dois quilĂ´metros antes da chegada ao buffet de festas Recanto Beija-Flor, localizado em SĂ£o Lourenço da Serra. A aeronave, da empresa HCS, começou a ter problemas nos Ăºltimos cinco minutos do voo com o cĂ©u encoberto de muitas neblinas e instabilidade.
Em reportagem para o G1, Helaine Aparecida Alves Silva, cunhada de Rosemeire e esposa de Silvano (ambos mortos no acidente) disse que a ideia da noiva chegar de helicĂ³ptero surgiu quando ela, ao visitar o buffet, viu a foto de uma outra noiva ao lado de um helicĂ³ptero.
Helaine tambĂ©m comentou que inicialmente a intenĂ§Ă£o era de que no voo tambĂ©m estivesse presente o sobrinho de Rosemeire, de 7 anos, filho de Helaine e Silvano, ideia que foi alterada quando a noiva resolveu contratar uma fotĂ³grafa para registrar os momentos prĂ©-casamento.
Para Fernando Reis, advogado da famĂlia Silva, o vĂdeo deixa claro os equĂvocos que o piloto cometeu, referindo-se nĂ£o sĂ³ Ă s manobras realizadas pelo mesmo instantes antes da queda como tambĂ©m a falta de um posicionamento claro de como proceder em um momento de perigo. "Ele nĂ£o tinha ideia do que estava fazendo", disse em entrevista ao portal G1. Os prĂ³ximos passos, segundo ele, Ă© processar as empresas Voenext (intermediadora dos voos) e a HCS por danos morais e materiais. Principalmente porque, com o andamento da investigaĂ§Ă£o, foi descoberto que o helicĂ³ptero estava registrado somente para uso privado e que a Voenext nĂ£o tinha autorizaĂ§Ă£o para realizar determinados tipos de voos. #Acidente aĂ©reo #Desastre