Irmã Celia Cadorin foi a maior postuladora de causas de beatificação e canonização do Brasil
Denise Claro
Da redação
Da redação
Faleceu na noite deste sábado, 29, por volta das 21h, Irmã Célia Cadorin, da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Irmã Célia foi a maior postuladora de causas de beatificação e canonização do Brasil, responsável pelos processos de Santa Paulina e Frei Galvão.
O enterro de Irmã Célia aconteceu neste domingo, 30, às 14h, no Cemitério da Saudade, em Bragança Paulista, após a Missa de Corpo presente, celebrada na Casa Central da Congregação na cidade. Membros da Congregação, amigos e familiares estavam presentes.
Para a superiora geral da Congregação, Ir. Roseli Amorim, a morte de Irmã Célia foi uma grande perda: “Para a Congregação e para toda a Igreja, Irmã Célia foi alguém que se dedicou muito à evangelização. Foi sempre uma presença de uma mulher de fibra, de fé, de amor pelos pobres, de evangelizadora. Uma mulher que sempre transmitiu uma experiência de Deus.”
Ir. Roseli ainda comenta a importância da religiosa na Congregação: “Para nós, irmãzinhas, Ir. Célia foi um exemplo de alguém que lutou na canonização de Santa Paulina. Foi secretária da causa, depois postuladora, batalhadora nesta causa. Até os últimos momentos de lucidez, Irmã Célia queria se doar neste trabalho. Para nós é uma perda, mas também uma alegria por ver essa trajetória e o grande amor que ela tinha a Deus.”
A irmã caçula de Irmã Célia, Eunice Cadorin Bittencourt falou sobre o testemunho de vida da religiosa: “Ela era sempre muito preocupada com a família, com cada um de nós. Mesmo quando não estava presente fisicamente, estava presente em oração. Ir. Célia nos deixa um legado de amor a Deus, de amor aos irmãos, de caridade, de coragem. A gente aprendeu muito com ela.”
Irmã Célia estava hospitalizada há 4 meses, em coma. A missa de sétimo dia será celebrada na Casa Central da Congregação, em Bragança Paulista.
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