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LIXO MUSICAL: Em retorno, PlayWay fala sobre músicas de 'baixo calão': 'Fazem porque alguém consome'

Em retorno, PlayWay fala sobre músicas de 'baixo calão': 'Fazem porque alguém consome'
Foto: Tiago Dias / Bahia Notícias
Já é redundante afirmar que o cenário da música baiana passa por crise, quando comparado a tempos de outrora. A época de ouro, encabeçada pelo Axé, cessou e, atualmente, as bandas, com seus artistas e empresários, têm abusado da criatividade para manter o interesse do público. Talvez por isso a palavra "recomeçar" tenha adquirido um peso maior, porém não suficiente para “assustar” a PlayWay. Dois anos após pausa, o conjunto resolveu retornar aos palcos com sua formação original: Theddy Ferraz, que saiu em 2015 alçando voos mais altos - o que incluiu quatro meses na banda Fantasmão -, estará novamente acompanhado dos dançarinos Erick e Rigau. “A saída foi complicada. Um pouco de imaturidade, misturada a um turbilhão de coisas. Hoje, tenho a consciência de que sucesso não é o objeto e, sim, a consequência. Agora estou preparado. Na época era muita informação e perdi meu foco, que é a música. Meu maior compromisso é isso. Depois de um tempo, as coisas mudam. Tipo, você começa a fazer o nome e vai se achando, mas acabei me perdendo”, iniciou o artista, que esteve nesta semana na redação do Bahia Notícias. “Saí para o Fantasmão. As bandas eram do mesmo escritório. Foi bacana, mas tivemos um choque de identidade. O Fantasmão não é uma banda, é uma filosofia de vida. Muito parecido com a Timbalada. Não é só música, tem uma história a mais. Meu lance era mais dançante, o que chocou. Não tinha liberdade para dar a minha identidade, pois a banda já tinha um seguimento”, lamentou.
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